Ele já marcou Pelé muitas vezes. E crava: se o Rei jogasse hoje, faria 50 mil gols

  • Por Jovem Pan
  • 24/08/2016 18h25
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"Fiel escudeiro" de Rivellino no Corinthians Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians Fiel escudeiro de Rivellino no Corinthians

Garrincha, Tostão, Dirceu Lopes, Leivinha, Pedro Rocha, Jairzinho, Paulo Cesar Caju… Ex-volante do Corinthians, Tião já foi responsável por marcar algundos maiores craques do futebol brasileiro. Nenhum deles, no entanto, lhe deu tanto trabalho quanto Edson Arantes do Nascimento. 

Em entrevista exclusiva a Daniel Lian que vai ao ar no próximo fim de semana, na Rádio Jovem Pan, o ex-jogador alvinegro revelou já ter perdido o sono antes de uma partida contra o Santos e, em tom hiperbólico, garantiu: se Pelé jogasse atualmente, ultrapassaria a marca dos 50 mil gols. 

Não tinha como marcá-loQuando eu ia jogar contra o Pelé, já ficava preocupado. As pessoas dizem que, hoje, ele não jogaria tão bem, mas eu penso diferente. Com cartão amarelo, bola levinha e chuteira confortável, o Pelé não ia fazer mil, mas 50 mil gols. Naquela época, não existia toda essa proteção que os atacantes têm atualmente, afirmou Tião. 

Hoje com 68 anos, o ex-jogador foi um dos pilares do Corinthians que não ganhou títulos, mas deu muito trabalho aos adversários entre as décadas de 1960 e 1970. Principal companheiro de Rivellino no meio-campo alvinegro, Tião defendeu o time de Parque São Jorge de 1968 a 1977. 

Em dez anos de Corinthians, o volante somou 401 partidas e marcou 13 gols. Para não perder um lugar na equipe, Tião já chegou a fazer o sacrifício de jogar com seis pontos na canela. “Eu não era louco. Se saísse, tinha o risco de não voltar mais”, disse, satisfeito por ter atuado por uma década ao lado de craques como Nair, Dino Sani, Zé Maria, Vladimir e Rivellino.

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