Em alta na Turquia, Roberto Carlos diz ter ofertas para deixar o Sivasspor

  • Por Agencia EFE
  • 11/02/2014 17h23

Roma, 11 fev (EFE).- Em início de uma nova carreira, a de técnico, depois de ter sido um jogador de futebol vitorioso, Roberto Carlos revelou nesta terça-feira vir sendo bastante procurado após um começo promissor à frente do Sivasspor, da primeira divisão turca.

“Para a próxima temporada, tenho duas ofertas concretas, uma delas de uma equipe chinesa. Também conversei com outras quatro ou cinco equipes. Em maio direi para onde irei, talvez seja na Turquia mesmo, talvez vá para a Espanha”, disse o ex-lateral ao jornal italiano “Gazzetta dello Sport”.

Roberto Carlos se aposentou como jogador em 2012, defendendo o Anzhi, e no clube russo teve a primeira experiência próxima à do cargo de treinador, acumulando as funções de atleta e auxiliar técnico e depois dedicando-se apenas à segunda.

Contudo, a carreira começou mesmo em julho do ano passado, quando assumiu o Sivasspor. Vem fazendo um bom trabalho à frente de uma equipe modesta, que ocupa a quarta colocação do Campeonato Turco após 15 rodadas.

Durante a entrevista, Roberto Carlos falou bastante sobre sua passagem sobre Inter de Milão e Real Madrid e revelou que acredita que Clarence Seedorf, com quem jogou na equipe espanhola, tem tudo para se dar bem como técnico.

“Dentro de campo, sempre foi um líder, queria ensinar de tudo a todos. Kaká me disse que ele entende bem os jogadores. Isso eu já sabia, vivemos na mesma casa durante um ano e meio”, comentou Roberto Carlos, que destacou o que chamou de “lado infantil” que os jogadores do Real tinham naquela época.

“Clarence sempre entrava no banheiro por três horas para ajeitar o cabelo com um creme muito ruim. Era insuportável”, recordou.

O ex-lateral contou ainda qual foi o destino de um carro esportivo de luxo que comprou quando ainda morava em Madri. Segundo ele, o veículo está guardado na capital espanhola e não vem sendo usado.

“Por contrato, só eu posso usá-lo porque tem mais de mil cavalos de potência, contra 700 ou 800 de um carro de Fórmula 1. É muito perigoso, então não quero que qualquer outro toque no carro”, justificou o técnico, que explicou por que não vem usando o veículo.

“É impossível (andar com ele em Madri). No Brasil, sei onde estão os radares, mas em Madri, não. Além disso, não sou um apaixonado como era antes. Com os carros, é como com os relógios e com as mulheres: depois de um tempo, em canso”, argumentou. EFE

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