Em desabafo, Michel Bastos nega “panela” e briga com Lugano no São Paulo

Michel Bastos negou que tenha brigado com Lugano no São Paulo

Muito criticado em meio a grande crise que assombra o São Paulo, o meia Michel Bastos decidiu se manifestar. Por meio das redes sociais, o camisa 7 tricolor desabafou e, se dizer vítima de “acusações e especulações que não são verdadeiras”, negou que tenha liderado movimento dos jogadores contra a direção do clube.

Michel destacou que o grupo inteiro decidiu se calar diante de atrasos de pagamentos, posição acatada pela maioria dos jogadores. O meia ainda negou que seja líder de qualquer “panela” dentro do grupo e destacou que não se desentendeu com o zagueiro Lugano, embora exista divergências de opiniões entre o uruguaio e o que foi decidido pela maior parte dos atletas.

Alvo de manifestações da torcida, que acusa Michel de fazer corpo mole nos jogos do São Paulo, Michel negou má vontade dentro de campo e pediu que o clube se uma para superar o momento conturbado.

Confira a publicação de Michel Bastos em seu Instagram:

Iria me pronunciar apenas na hora certa sobre tudo o que tem sido falado nos últimos dias, mas, como estou sendo alvo de inúmeras acusações e especulações que não são verdadeiras, prefiro esclarecer logo o que tem acontecido para que isso não tome uma proporção maior. Em primeiro lugar, eu não fui o idealizador de movimento nenhum dentro do São Paulo e nunca fiz uso da minha posição de capitão para colocar meus companheiros contra a diretoria ou quem quer que seja. A questão do pacto de silêncio foi algo decidido pelo GRUPO, sem nenhuma liderança específica. Como capitão, achei que tinha o dever de tomar a posição que a maioria acreditava ser a certa e foi isso o que fiz. Teria falado se não houvesse esse comprometimento, como aconteceu quando estive na coletiva no dia seguinte da derrota para o Corinthians, sem ter recebido nenhum elogio e reconhecimento por isso. Seguindo na linha de desmentir algumas coisas que estão sendo faladas, não tenho nenhum tipo de rivalidade pessoal com o Lugano, muito menos sou chefe de “panela” dentro do São Paulo. O que houve foi uma divergência de opiniões dele em relação ao que o GRUPO, não o Michel Bastos, decidiu, mas isso foi um assunto que tratamos internamente, assim como estamos tratando a questão dos salários. Algo que também tem me incomodado é estarem insinuando que estou jogando de má vontade. Por mais que alguns estejam fazendo um esforço enorme para tentar mostrar o contrário, não sou mau caráter ao ponto de descontar no torcedor qualquer tipo de insatisfação que eu venha a ter. Isso seria ir contra as milhares de pessoas que abrem mão do pouco que tem para ir aos jogos prestigiar o São Paulo e essa atitude não faz parte da minha índole. Se as críticas tiverem que recair somente sobre mim para que meus companheiros tenham mais tranquilidade para trabalhar, não tem problema. Só não vou tolerar mentiras e as coisas que eu vejo que são ditas apenas para me colocar contra o torcedor. Dito tudo isso, eu acho que agora é a hora de nos fecharmos ainda mais, de buscar solucionar os problemas aqui dentro, para que o São Paulo volte a conquistar resultados do tamanho de sua grandeza. @saopaulofc

Iria me pronunciar apenas na hora certa sobre tudo o que tem sido falado nos últimos dias, mas, como estou sendo alvo de inúmeras acusações e especulações que não são verdadeiras, prefiro esclarecer logo o que tem acontecido para que isso não tome uma proporção maior. Em primeiro lugar, eu não fui o idealizador de movimento nenhum dentro do São Paulo e nunca fiz uso da minha posição de capitão para colocar meus companheiros contra a diretoria ou quem quer que seja. A questão do pacto de silêncio foi algo decidido pelo GRUPO, sem nenhuma liderança específica. Como capitão, achei que tinha o dever de tomar a posição que a maioria acreditava ser a certa e foi isso o que fiz. Teria falado se não houvesse esse comprometimento, como aconteceu quando estive na coletiva no dia seguinte da derrota para o Corinthians, sem ter recebido nenhum elogio e reconhecimento por isso. Seguindo na linha de desmentir algumas coisas que estão sendo faladas, não tenho nenhum tipo de rivalidade pessoal com o Lugano, muito menos sou chefe de “panela” dentro do São Paulo. O que houve foi uma divergência de opiniões dele em relação ao que o GRUPO, não o Michel Bastos, decidiu, mas isso foi um assunto que tratamos internamente, assim como estamos tratando a questão dos salários. Algo que também tem me incomodado é estarem insinuando que estou jogando de má vontade. Por mais que alguns estejam fazendo um esforço enorme para tentar mostrar o contrário, não sou mau caráter ao ponto de descontar no torcedor qualquer tipo de insatisfação que eu venha a ter. Isso seria ir contra as milhares de pessoas que abrem mão do pouco que tem para ir aos jogos prestigiar o São Paulo e essa atitude não faz parte da minha índole. Se as críticas tiverem que recair somente sobre mim para que meus companheiros tenham mais tranquilidade para trabalhar, não tem problema. Só não vou tolerar mentiras e as coisas que eu vejo que são ditas apenas para me colocar contra o torcedor. Dito tudo isso, eu acho que agora é a hora de nos fecharmos ainda mais, de buscar solucionar os problemas aqui dentro, para que o São Paulo volte a conquistar resultados do tamanho de sua grandeza. @saopaulofc

Uma foto publicada por MIchel Bastos (@mb7_oficial) em Fev 20, 2016 às 8:56 PST