Em nota, CBDA diz estar estudando acusação contra goleiro da seleção de polo

  • Por Agencia EFE
  • 25/07/2015 18h21
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Thye Mattos. Venezuela x Brasil, partida durante os jogos Pan-americanos, realizada no Atos Markhan PanAm Center. 08 de julho de 2015, Toronto, Canada. Foto: Satiro Sodre/SSPress Satiro Sodré/SSPress A cúpula da Seleção Brasileira de pólo aquático informou que Thye está recebendo atendimento médico

A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) divulgou nota oficial neste sábado (25), anunciando que está buscando informações sobre a acusação de abuso sexual contra o goleiro da seleção de polo aquático, Thye Bezerra, e informando que o atleta se declarou inocente.

“O advogado da CBDA, Dr. Marcelo Franklin, está em contato com advogados de Toronto e já solicitou cópia do processo para verificar as acusações e supostas evidências”, aponta o texto publicado pela entidade em seu site.

A polícia de Toronto expediu ordem de prisão contra Thye, a partir de queixa apresentada por uma mulher de 22 anos, que alega ter sido atacada pelo brasileiro, enquanto dormia em casa, na manhã do dia 16, poucas horas antes de o jogador deixar o Canadá após ganhar a medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos com a seleção.

“O atleta se declara inocente, sendo certo que tanto pela nossa legislação, quanto pela lei canadense, todos são presumidos inocentes até prova em contrário”, diz a nota divulgada pela CBDA.

Thye já deixou a cidade de Kazan, na Rússia, onde participaria com a seleção de polo aquático, do torneio válido pelo Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos. Fontes da CBDA, no entanto, prefiriram não informar o horário e o local da chegada do atleta.

Segundo a versão da denunciante, ela estava naquele dia em casa com uma amiga e dois homens quando foi dormir. A jovem alega que um deles entrou em seu quarto e abusou dela sexualmente.

A polícia teme que possa haver outras vítimas e solicitou a quem puder dar alguma informação sobre o caso que a divulgue através de um número de telefone e de forma anônima. A corporação também informou que foram iniciadas conversas com autoridades brasileiras, país com o qual o Canadá não tem acordo de extradição. 

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