Em nota oficial, presidente do Galo justifica salários atrasados no clube

  • Por Jovem Pan
  • 08/01/2014 13h23
EFE Diego Tardelli

Após ter um fim de 2013 desastroso com o fiasco no Mundial de Clubes, o Galo parece ter começado o ano da mesma maneira. Nesta quarta-feira (08), em comunicado publicado no site oficial, Alexandre Kalil, presidente do Atlético-MG, tratou de descartar uma “crise” financeira. O mandatário esclareceu as razões do atraso dos salários dos jogadores e voltou a pedir à presidente Dilma Rousseff que ajude o clube a liberar o dinheiro da venda do meia Bernard.

Sincero como sempre, Kalil comentou a situação financeira do clube. “Não é segredo que estamos atravessando um problema com relação aos salários dos jogadores, o que está longe de ser uma crise que uma parte da imprensa está ávida a jogar dentro do nosso clube. Informamos, ainda, que 95% dos funcionários já receberam os salários de dezembro, além do décimo terceiro”, escreveu.

O presidente atleticano justificou o panorama financeiro do clube. Nesta semana, o atacante Diego Tardelli teria postado uma foto em sua rede social dando a entender que o clube não estaria pagando os atletas de forma correta. “Esta situação, que nunca ocorreu nos cinco anos de nossa administração, está sendo imposta pelo bloqueio arbitrário do dinheiro resultante da venda do jogador Bernard. Desde o final de 2013, estamos apelando à presidenta Dilma Roussef e ao Partido dos Trabalhadores para que nos ajudem a resolver este impasse”, explicou.

Sem saber ainda se manterá Ronaldinho Gaúcho no elenco, o Atlético-MG estreia no Campeonato Mineiro na quarta-feira (29) diante do Minas Futebol fora de casa.

Confira, na íntegra, o comunicado:

Não é segredo que estamos atravessando um problema com relação aos salários dos jogadores, o que está longe de ser uma crise que uma parte da imprensa está ávida a jogar dentro do nosso clube. Informamos, ainda, que 95% dos funcionários já receberam os salários de dezembro, além do décimo terceiro.

Esta situação, que nunca ocorreu nos cinco anos de nossa administração, está sendo imposta pelo bloqueio arbitrário do dinheiro resultante da venda do jogador Bernard.

Desde o final de 2013, estamos apelando à presidenta Dilma Roussef e ao Partido dos Trabalhadores para que nos ajudem a resolver este impasse.

Como já dissemos, não queremos nenhum privilégio, nem estádios e muito menos patrocínios. O que precisamos é que o trabalho sério e correto que vem sendo desenvolvido, com o cumprimento de todas as obrigações financeiras, inclusive tributos, não seja prejudicado por esta retenção.

Estamos trabalhando arduamente, confiando que a bancada mineira do Partido dos Trabalhadores nos ajudará neste momento de dificuldade.

Alexandre Kalil
Presidente do Clube Atlético Mineiro

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