Embaixada da França processa empresa que administra o Bolívar
La Paz, 15 mai (EFE).- A Embaixada da França na Bolívia entrou na justiça contra a empresa que administra o Bolívar, principal clube de futebol do país, por causa de danos que teriam sido provocados na residência do embaixador Michel Pinard por causa da construção de um prédio em La Paz.
A Bolívar Administração, Investimentos e Serviços Associados (Baisa), presidida por Marcelo Claure, está sendo cobrada a pagar indenização de US$ 2,4 milhões (R$ 7,17 milhões). O dirigente considerou o valor “abusivo e irracional”, em comunicado divulgado nesta sexta-feira.
A empresa ligada ao clube está construindo um edifício de 26 andares, no bairro de Obrajes, em La Paz, mas descartou que o trabalho tenha provocado fissuras em uma das paredes da residência do embaixador.
A Baisa, através de Claure, se defendeu hoje, dizendo que o projeto foi aprovado previamente a prefeitura de La Paz, e que a própria Embaixada da França chegou a emitir documento de “não objeção” a obra.
Além disso, a empresa indicou que o imóvel da Embaixada apresenta fissuras “mas não são conhecidas a origem e a antigueidade”, mas que acompanhou o problema e garante que “não se agravaram, nem representaram risco”.
O embaixador Pinard, segundo a Baisa, se mudou a outra residência e entrou com ação, pelos danos, entre eles o prejuízo a sua privacidade, e danos, como a “geração de sombra” sobre sua residência. A empresa que administra o Bolívar quer que peritos profissionais avaliam o caso antes da decisão judicial. EFE
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