Enderson não teme saída após eleições: “se decidirem, é vida que segue”
O Santos vive péssimo momento nesta reta final da temporada. Depois de cair para os reservas do São Paulo, o time ampliou a sequência negativa para oito jogos sem vencer no Campeonato Brasileiro. Contudo, o que mais agita os batidores do clube são as eleições presidenciais, marcadas para o início de dezembro. O técnico Enderson Moreira, que ainda não sabe se permanecerá no cargo para 2015, lamentou que a disputa esteja marcada para o final do ano, atrapalhando o planejamento da equipe para a temporada que vem e garantiu que está tranquilo com uma possível saída do clube.
“Fora da decisão da Copa do Brasil e sem chance alguma de chegar à Libertadores 2015 via Campeonato Brasileiro, o Santos só tem pensado em 2015. “Não tenho tido contato com os candidatos (à presidência do Santos), mas é algo que vai da cabeça de cada um. Eu me sinto preparado. Se eu tivesse desde o início do ano, tivesse participado da montagem da equipe, muita coisa poderia ter acontecido favoravelmente. Tenho muita vontade de desenvolver um trabalho no Santos, mas estou muito tranquilo, porque sei como funciona o futebol. Se decidirem por outro técnico, é vida que segue”, disse.
Apesar da sequência negativa e do clima negativo no final do ano, Enderson se mostrou motivado para seguir no Peixe. “Eu lamento em virtude do Santos, do torcedor do Santos. Muitas coisas poderiam ser aceleradas neste período. O Santos poderia sair na frente de outros clubes que ainda têm objetivos nos campeonatos. Não temos objetivos, só a vitória, precisamos voltar a vencer. Estou muito preparado e motivado para poder buscar este novo caminho para o Santos, mas aguardamos as eleições”, disse.
Sobre a derrota no clássico, o técnico preferiu não dar justificativas e admitiu o desempenho ruim de sua equipe. “O Santos tem de ter um elenco para suprir ausências com jogadores capacitados, como o São Paulo fez hoje (Muricy Ramalho escalou uma equipe mista), que mesmo com reservas conseguiu vencer o jogo. O Santos não pode ficar na dependência de A, B ou C, precisa ter “argumento” para superar as dificuldades”, finalizou.
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