Estevam Soares vê Palmeiras em formação e destaca Série C “sofrida” com a Lusa

  • Por Jovem Pan
  • 12/10/2015 14h10
Jovem Pan Estevam Soares destacou as dificuldades de disputar a Série C do Campeonato Brasileiro

Treinador com passagens em importantes clubes do futebol brasileiro, Estevam Soares sabe como é difícil montar uma equipe no futebol brasileiro. Comandante da Portuguesa na campanha da Série C, Estevam participou do Esporte em Discussão, da rádio Jovem Pan, desta segunda-feira (12), e analisou a construção de seu ex-time, o Palmeiras, que ainda vive momentos de oscilação na temporada. Soares ainda comentou a caminhada difícil da Lusa na terceira divisão do futebol brasileiro.

“É muito complexo. Fazer um grande time não é como uma receita de bolo. Envolve treinador, e o técnico do Palmeiras pegou o time andando, é um complexo que passa pela diretoria, e acima de tudo, precisa de afirmação como time. É um processo que passa até pelo emocional”, explicou.

“Em um time como o Palmeiras, emocional é conseguir títulos. Aí a equipe relaxa, o treinador relaxa. Essa equipe tem que ter o carimbo. Para que você forme a equipe que jogue bem, essa equipe tem que ter o carimbo do título. O Palmeiras vem de anos turbulentos, precisa de um título”, completou o treinador.

Em busca do retorno para a Série B do Brasileirão, a Portuguesa viu em Estevam o treinador certo para comandar a equipe na difícil caminhada rumo ao acesso. Trabalhando na terceiro divisão pela primeira vez na carreira, o técnico da Lusa destacou as dificuldades da competição e lamentou as arbitragens caseiras na disputa.

“De modo geral, a Série C vem se firmando. Assim como a Série B, cinco ou seis anos atrás. A Série C se firmou no cenário nacional. Nunca havia trabalhado na Série C e é muito sofrido. Viagens abaixo de 600 km, fazemos de ônibus, e o que me chamou mais atenção: em cada jogo, pra se economizar, a CBF coloca um ou dois bandeiras locais. O que vi de esbulho nessa Série C… Perdemos um jogo para o Tupi em Juiz de Fora que foi coisa de louco. O que vi de auxiliares caseiros é uma piada”, afirmou o treinador.

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