“Eu vim para fazer história”, diz Isaquias após conquistar prata

  • Por EFE
  • 16/08/2016 14h10
EFE Isaquias Queiroz volta a competir já nesta quarta-feira nos 200 metros

Medalhista de prata na canoa individual 1000 metros nesta terça-feira, o brasileiro Isaquias Queiroz disse após a disputa que fará de tudo para subir ao pódio nas outras duas provas que ainda disputará, a canoa individual 200 metros e a canoa dupla 1000 metros. “Eu vim para cá para fazer história. A história vai ser escrita e já está sendo escrita com essa medalha de prata”, destacou Isaquias em entrevista na zona mista do Estádio da Lagoa.

“A meta de três medalhas continua. No C2 1000 metros, eu e o Erlon estamos remando muito, muito mesmo, mas vai depender do desenrolar da prova e de nós. Não adianta treinar muito e não fazer nada na Olimpíada”, acrescentou o baiano.

Isaquias admitiu ter tido receio de enfrentar problemas por treinar para três provas diferentes, mas destacou que até agora tudo vem saindo como planejado e que nesta terça-feira foi derrotado por um grande adversário, o alemão Sebastian Brendel, que se sagrou bicampeão olímpico.

“É uma sensação fantástica, todo mundo sabe que a prova de 1000 metros é difícil, eu tive de aprender a controlar. Tive medo por estar treinando três provas neste ano para chegar aqui e ganhar três medalhas. Foi muito legal, controlei o ritmo, sabia que seria difícil bater o alemão porque ele é um fenômeno”, comentou o canoísta, que já mira a classificação dos 200 metros, nesta quarta-feira.

“Meu treinador deve estar louco comigo porque já temos de estar na água de novo. Agora tenho de mudar a estratégia. Nos mil metros, não importa muito a largada, vale mais o meio e o fim de prova. Nos 200 metros, não, tem de sair muito bem”, analisou.

Isaquias também agradeceu o apoio da torcida e afirmou que a presença do público o fez esforçar ainda mais para buscar uma vaga no pódio. “A torcida é muito importante na vida de um atleta. Quando estou fora, não tem ninguém gritando meu nome nem gritando ‘Brasil’ e fico desfavorecido. Aqui eu tenho um incentivo a mais, até porque eu queria a medalha não para mim, mas para os torcedores que vieram prestigiar o evento”.

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