EUA buscam 15º ouro no basquete, e Brasil tenta surpreender em casa
Os Estados Unidos se apresentam mais uma vez como principais e, praticamente, únicos favoritos ao título olímpico do basquete no Rio de Janeiro. Um ouro que seria o 15º de 18 disputados pelo país que segue dominando com autoridade a modalidade. O favoritismo da equipe do técnico Mike Krzyzewski não diminui nem com as ausências de Stephen Curry e LeBron James, os dois melhores jogadores do mundo na atualidade.
Mesmo assim o excelente nível técnico foi mantido, graças a duas superestrelas da equipe: Durant e Carmelo. O último por exemplo, pode ser o primeiro jogador na história do basquete a conquistar três ouros.
Ao redor da dupla estarão outros grandes jogadores, como Kyrie Irving, Klay Thompson, Paul George, Daymond Green, Jimmy Butler, DeMarcus Cousins ou DeAndré Jordan, que garantem um poderio inigualável, mesmo com tantos jogadores estrangeiros na liga americana.
O domínio dos EUA no torneio masculino é tanto que acabou no pódio nas 17 vezes que participou – o país boicotou Moscou 80. Além disso, o país não reconhece a derrota em 1972, quando Serguei Belov marcou a cesta da vitória soviética nos três segundos mais polêmicos da história, em Munique.
A vitória da equipe americana parece só pode ser impedida pela Espanha de Pau Gasol, rival nas duas últimas finais olímpicas, em Pequim e Londres. Mas a passagem do tempo para a geração espanhola campeã mundial em 2006 já começa a pesar, assim como a ausência de Marc Gasol, irmão de Pau.
A Espanha sonha em finalmente superar a seleção americana e premiar a melhor geração de sua história. Pau Gasol, Navarro, Felipe Reyes e Calderón, acompanhados de Rudy Fernández, Ricky Rubio, os ‘Sérgios’ Llull e Rodríguez e Mirotic, formam um grupo poderoso.
O Brasil, por sua vez, espera aproveitar os primeiros Jogos Olímpicos em casa para surpreender e conquistar uma medalha no esporte, algo que já não acontece desde o bronze em Tóquio 1964. Ao todo, o time canarinho soma três terceiros lugares no torneio – Londres 1948, Roma 1960, além de Tóquio 1964.
A esperança dos donos da casa é o grupo de jogadores que atuam na NBA, liderados pelo veterano pivô Nenê, de 33 anos, do Houston Rockets. Raulzinho (Utah Jazz), Marcelinho Huertas (Los Angeles Lakers), Leandrinho (Phoenix Suns) e Cristiano Felício (Chicago Bulls) são os outros brasileiros que atuam na liga americana.
A luta do Brasil será com equipes como a Argentina – dos eternos Ginóbili, Scola, Nocioni e Delfino e a França – de Tony Parker, Nando de Colo e Boris Diaw. Completam a lista de aspirantes equipes como a Lituânia – Valanciunas, Kalninetis e Domantas Sabonis, Austrália – Bogut, Mills e Andersen, além de Sérvia e Croácia.
Também disputarão os jogos na esplêndida Arena Carioca 1 (ginásio com capacidade para cerca de 15 mil torcedores) os mais modestos times de China, Nigéria e Venezuela.
Curiosamente, a divisão das 12 equipes em dois grupos ficou um pouco desequilibrada, mesmo com o impressionante nível do torneio: no Grupo B, teremos uma feroz briga por uma vaga nas quartas de final do torneio entre Espanha, Argentina, Brasil, Lituânia e Croácia. Enquanto isso, no A, o caminho inicial parece mais tranquilo para Estados Unidos, França, Austrália e Sérvia que terão como rivais as modestas China e Venezuela.
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