EUA chegam ao Pan com meta de aumentar hegemonia de medalhas

  • Por Agencia EFE
  • 07/07/2015 20h04
Reprodução Estados Unidos chegam como favoritos para liderar quadro de medalhas do Pan de Toronto

Eterno país a ser batido nos Jogos Pan-Americanos, os Estados Unidos pretendem manter o domínio na competição com a participação de 630 atletas que tentarão aumentar a marca de 236 medalhas obtidas na última edição, realizada em Guadalajara.

A delegação americana liderou o quadro de medalhas desde o início e encerrou o Pan com quase o dobro de ouros e medalhas que Cuba, que terminou na segunda posição.

Ao todo, foram distribuídas 4.172 medalhas entre os países. Na edição de Mar del Plata, em 1995, os americanos conquistaram 424, até hoje o recorde absoluto para um país em uma só edição.

Das 236 obtidas pelos EUA em Guadalajara, uma a menos que no Rio de Janeiro em 2007, a maioria foi conquistada em natação, ginástica, atletismo, tiro esportivo, luta olímpica, hipismo e esgrima.

Uma das atletas a serem acompanhadas de perto é Natalie Coughlin. Nada menos que 12 vezes medalhista olímpica, ela se tornará a nadadora americana mais premiada da história olímpica se levar para casa mais uma medalha nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Atualmente, Coughlin está empatada com Jenny Thompson e Dara Torres.

“O ano anterior aos Jogos Olímpicos é realmente importante. Meu desempenho em Toronto me permitirá saber em que situação estou. É o último grande passo antes dos últimos testes para o Rio”, disse recentemente a nadadora.

Junto a Coughlin na equipe americana, que defende a medalha de ouro tanto em homens como mulheres, competirão campeões olímpicos como Cullen Jones, Matt McLean, Allison Schmitt, Nick Thoman e Darian Townsend.

Grande parte dos atletas usará o Pan como teste e preparação para o Rio de Janeiro, mas nos casos de polo aquático, hóquei sobre grama, triatlo e outros sete esportes os resultados em Toronto decidirão algumas vagas para a próxima competição olímpica.

No polo aquático, os homens serão representados por Tony Azevedo – que nasceu no Brasil -, Jesse Smith, Merrill Moses e John Mann para enfrentar os rivais de Equador, Cuba e Argentina; enquanto as mulheres contarão com Kami Craig, Courtney Mathewson, Melissa Seidemann e Maggie Steffens, quatro atletas que faturaram o ouro olímpico em Londres, em 2012.

Outros nomes para se prestar atenção são os de Mariel Zagunis – ouro olímpico em Atenas (2004) e Pequim (2008) na esgrima -, a judoca Kayla Harrison, a boxeadora Claressa Shields, o lutador Jordan Burroughs e a atiradora Kim Rhode.

Além disso, o basquete voltará a atrair a atenção dos torcedores. Apesar de o elenco final para Toronto ainda não estar decidido, os jogadores serão comandados por Mark Few, treinador da Gonzaga University, que contará com Tad Boyle (Colorado) e Mike Brown (ex-técnico de Cleveland Cavaliers e Los Angeles Lakers) como assistentes.

Na pré-seleção aparecem rostos como os de Ron Baker, Bobby Brown, Micah Downs, Keith Langford, Taurean Prince, Anthony Randolph e Damien Wilkins.

“Vamos levar um grupo muito competitivo. Quem estiver na equipe será capaz de brigar pelo ouro. Há uma tremenda variedade de jogadores talentosos com diferentes qualidades que estarão a toda prova”, afirmou Jim Boeheim, representante do comitê de seleção de basquete americano.

O elenco de 12 homens terá como desafio melhorar o bronze da edição passada e voltará a ser formada por universitários, membros da Liga de Desenvolvimento (D-League) e jogadores que competem em ligas estrangeiras.

Na equipe feminina, com vontade de esquecer o sétimo lugar de Guadalajara, participarão jogadoras como Linnae Harper, Moriah Jefferson, Stéphanie Mavunga, Tiffany Mitchell, Kelsey Plum, Taya Reimer e Breanna Stewart, entre outras. 

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