EUA determina fim do sigilo de acordo com ex-dirigente da Fifa Chuck Blazer

  • Por Ian Ransom/Reuters
  • 12/06/2015 10h15
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FIFA executive member Chuck Blazer attends the 61st FIFA congress at the Hallenstadion in Zurich June 1, 2011. Beleaguered Sepp Blatter called on his federation's 208 members to help him solve soccer governing body's problems without external help as he opened the annual Congress on Wednesday. REUTERS/Arnd Wiegmann(SWITZERLAND - Tags: SPORT SOCCER HEADSHOT) - RTR2N5NO Reuters Ex-membro do comitê executivo da Fifa Chuck Blazer

 O juiz norte-americano a cargo dos casos de corrupção envolvendo dirigentes do futebol internacional indiciados pelos Estados Unidos determinou que os procuradores retirem o sigilo do acordo fechado pelo ex-membro do comitê executivo da Fifa Chuck Blazer com o governo do país.

Os meios de comunicação pediram a divulgação do acordo de confissão na semana passada, após o indiciamento de 14 dirigentes e executivos do futebol e da mídia por corrupção, mas autoridades norte-americanas se opuseram à ação. Entre os indiciados está o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marin, que está preso na Suíça.

“Como o tribunal conclui que o governo não atendeu à necessidade superior de provar que continuar sem divulgar é necessário para impedir probabilidades substanciais de prejuízo ao interesse do governo, as aplicações para divulgação do acordo estão garantidas”, disse o juiz distrital norte-americano Raymond J. Dearie, segundo transcrição do tribunal.

Dearie deu prazo para sua ordem até segunda-feira, dando tempo aos procuradores para divulgarem o acordo ou recorrerem da decisão.

Blazer, ex-secretário-geral da Concacaf, órgão responsável pelo futebol nas Américas Central e do Norte e Caribe, se declarou culpado por 10 acusações criminais em Nova York em 2013 como parte de um acordo com procuradores norte-americanos, de acordo com uma transcrição da audiência divulgada na semana passada.

Blazer, de 70 anos, disse a Dearie em 2013 que ele e outras autoridades da Fifa receberam propinas em conexão com as Copas do Mundo de 1998 e 2010, entre outros torneios.

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