Evair supera desconfiança e, enfim, crê em título: “difícil escapar do Palmeiras”

  • Por Jovem Pan
  • 26/10/2016 13h50
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Evair estava em campo quando o Palmeiras foi campeão brasileiro pela última vez Cesar Greco/Agência Palmeiras Evair estava em campo quando o Palmeiras foi campeão brasileiro pela última vez

Dezoito de dezembro de 1994. Foi neste dia, há quase 22 anos, que o Palmeiras ergueu pela última vez o título brasileiro – que, a cada dia que passa, parece cada vez mais próximo do clube alviverde. Um dos pilares daquele histórico time comandado por Vanderlei Luxemburgo atende pelo nome de Evair Aparecido Paulino.  

Centroavante titular do Palmeiras bicampeão nacional em 1993/94, Evair não acreditava na conquista do Brasileiro em 2016. Mas já mudou de ideia. Em entrevista exclusiva a Fausto Favara que vai ao ar no próximo fim de semana, na Rádio Jovem Pan, Evair mostrou que já foi “contaminado” pelo otimismo que ronda a torcida palmeirense a poucas semanas do término da competição nacional. 

“Eu acredito que o título está muito bem encaminhado. No primeiro turno da competição, depois de algumas derrotas, eu achava que não, que era um time para brigar apenas por vaga à Libertadores, mas mudei de ideia durante a competição. Agora, não tem como negar. O Palmeiras precisa de algumas vitórias só… Está muito próximo. Dessa vez, é muito difícil escapar do Palmeiras”, afirmou o ex-camisa 9 palestrino, que, também como torcedor, já sofreu com a não-conquista do Brasileiro de 2009.

Restam apenas seis rodadas para o fim do Campeonato Brasileiro, e o Palmeiras tem exatos seis pontos de vantagem sobre o segundo colocado, Flamengo. O time alviverde ainda tem jogos duríssimos pela frente, como contra Atlético-MG e Santos fora de casa, mas, nas contas de Cuca, precisa vencer apenas as três partidas que lhe restam no Allianz Parque para sair da fila de 22 anos sem títulos brasileiros. 

Segundo Evair, os jogadores foram fundamentais para a espetacular campanha do Palmeiras – que tem 20 vitórias em 32 jogos e ainda o perdeu no returno -, mas a parcela de responsabilidade de Cuca, Alexandre Mattos e Paulo Nobre também é enorme. 

“A diretoria e a comissão técnica fizeram um grande trabalho. O Paulo Nobre tem méritos totais nessa campanha aí, porque soube administrar a situação na fase boa e conduzir o clube em momentos difíceis, também“, encerrou, ansioso para ver o time do coração conquistar um título que não vem desde 1994, quando ele ainda era jogador.

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