Ex-presidente da Concacaf permanece detido em Trinidad e Tobago
O ex-presidente da Concacaf e ex-vice-presidente da Fifa Jack Warner permanece detido em Trinidad e Tobago, já que não foi paga a sua fiança, de cerca de US$ 400 mil, imposta por um juiz local.
A informação foi confirmada à Agência Efe pela executiva legal da Autoridade Central do país caribenho, Kylene Deosingh, em entrevista na qual detalhou que Warner foi detido depois que as autoridades locais receberam um pedido por parte dos Estados Unidos.
“Warner está à espera de extradição para os EUA”, onde a Justiça o acusa de corrupção enquanto integrante do organismo esportivo, de acordo com Kylene. No entanto, ela esclareceu que ainda não há uma solicitação formal de extradição.
Nesse sentido, a executiva explicou que a Justiça americana tem um prazo de 60 dias para apresentar a solicitação. Passado esse tempo, o político de 72 anos poderá reivindicar que as acusações sejam retiradas. A próxima audiência para Warner está prevista para 9 de julho, segundo a oficial.
Além disso, uma porta-voz do Escritório da primeira-ministra de Trinidad e Tobago, Kamla Persad Bissessar, disse à Efe que a governante pediu ao parlamento apoio para que o país colabore ativamente com as autoridades americanas.
Na quarta-feira, Warner se disse inocente de todas as acusações de corrupção que pesam contra ele, mas, horas depois, com a repercussão do escândalo na Suíça, se entregou às autoridades trinitárias em Port of Spain.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.