Ex-Real, Rincón não alivia e pede mais “vontade e “cooperação” a James
![EFE](https://jpimg.com.br/uploads/2017/04/1515026945-destaque-da-copa-de-2014-james-chegou-ao-real-como-estrela-mas-se-tornou-esquenta-banco.jpg)
Contratado por um caminhão de dinheiro no segundo semestre de 2014, James Rodríguez não vingou no Real Madrid. Artilheiro da última Copa do Mundo, o meia colombiano chegou à Espanha com status de estrela, mas, em menos de três anos, passou de potencial ídolo a “esquenta banco” do clube merengue.
Reserva durante boa parte da última temporada, James foi titular em apenas dez das 26 partidas do Real em 2016/17.
Mesmo depois das lesões de Casemiro e Bale, o camisa 10 não ganhou espaço e foi colocado atrás de Kovacic (16 vezes titular), Isco (15), Lucas Vázquez (14) e Asensio (13) na lista de preferências do técnico Zinédine Zidane.
Há quem jogue a culpa no elevado número de lesões sofridas por James de 2014 para cá, assim como também há quem responsabilize o treinador francês pela pouca utilização do meia de 25 anos. Mas Freddy Rincón prefere analisar a situação de uma outra maneira.
Em entrevista exclusiva a José Manoel de Barros que vai ao ar no próximo fim de semana, na Rádio Jovem Pan, o ex-volante colombiano, que jogou pelo Real Madrid em 1996, não eximiu James Rodríguez de culpa pelo insucesso no clube merengue. Para Rincón, James não é preterido pela técnica, e sim pela falta de “esforço” e “cooperação ao grupo na hora de correr”.
“Eu penso o seguinte: o James tem um técnico que jogou na mesma posição que ele, foi um craque… Mas o Zidane é um cara que, além da técnica, exige o esforço dos seus atletas“, avaliou Freddy Rincón. “Futebol, ninguém duvida que o James tem. Agora... Ele precisa colocar mais vontade, esforço e cooperação ao grupo na hora de correr. Está sendo provado que só a técnica não basta“, finalizou o ex-volante, sem aliviar para o compatriota.
Rincón também falou sobre o mau desempenho da Colômbia nas Eliminatórias para a Copa, avaliou a chegada de Miguel Borja ao Palmeiras e explicou por que não quer trabalhar como técnico no seu país-natal. A entrevista, na íntegra, vai ao ar no próximo fim de semana, na Rádio Jovem Pan.
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