Exposição em São Paulo homenageia brasileiros que jogaram na Espanha

  • Por EFE
  • 05/06/2014 01h37
EFE Jogadores que atuaram na Espanha são homenageados em exposição

Vários jogadores brasileiros que atuaram na Espanha, como Denílson, Edu Gaspar, Edmílson, Neném, Baiano e Sylvinho, participaram nesta quarta-feira da cerimônia de inauguração de uma exposição que presta homenagem aos atletas na sede do Instituto Cervantes de São Paulo.

A chamada Expo Brasil-Espanha, uma iniciativa da Turespaña – responsável pela promoção internacional do turismo espanhol – e do Instituto Cervantes para destacar os brasileiros que passaram pelo futebol espanhol, foi inaugurada a oito dias da abertura da Copa do Mundo em São Paulo.

“Quisemos render uma homenagem a eles porque são muito fiéis à Espanha. Quase todos permaneceram muito tempo na Espanha e se transformaram em verdadeiros embaixadores do país”, disse a diretora da Turespaña em Brasília, Elvira Marcos Salazar.

A exposição destaca a paixão dos dois países pelo esporte com fotos, vídeos, depoimentos de jogadores e um painel que resgata os principais atletas brasileiros que passaram pelo futebol espanhol.

Elvira explicou que, para organizar a mostra, foi necessária uma pesquisa em parceria com o Museu do Futebol para identificar os cerca de 250 jogadores brasileiros que atuaram na Espanha desde 1931.

“Vimos que, como era um número tão grande, decidimos fazer uma exposição de homenagem para mostrar como os dois países estão realmente unidos”, disse a diplomata.

Durante a cerimônia, o ex-jogador Denílson disse à Agência Efe que a melhoria nos estádios para a Copa também pode aproximar Brasil e Europa.

Segundo o ex-jogador, pentacampeão mundial em 2002 e que atuou durante dez anos na Espanha, os jogadores brasileiros têm dificuldades de passar a bola quando jogam em campos ruins no Brasil e, por isso, não há outra opção a não ser melhorar o drible.

“De repente, com os campos em melhores condições, vamos conseguir formar jogadores com maior facilidade para tocar a bola, como na Europa”, disse Denílson.

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