Família de María de Villota estuda possíveis ações legais por grave acidente

  • Por Agência EFE
  • 26/05/2015 21h38
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Reprodução María de Villota - piloto perde o olho em acidente

A família de María de Villota tornou público nesta terça-feira um comunicado no qual anuncia que estudará a possibilidade de colocar em prática ações legais para buscar os responsabilidades civis pelo grave acidente sofrido pela piloto espanhola na Inglaterra em 2012.

Os familiares reagiram dessa forma ao serem informadas que o Executivo de Saúde e Segurança britânico (HSE), organismo responsável pela segurança no trabalho informou que não serão tomadas medidas contra a Marussia, equipe pela qual De Villota treinava no momento do acidente, ocorrido no aeroporto de Duxford (Reino Unido)

“No dia 14 de maio, a autoridade inspetora nos comunicou o finalização de sua investigação, ao mesmo tempo em que nos informava que não dispunha de provas suficientes para iniciar com garantias um procedimento penal que finalizasse em condenação”, revelaram os familiares.

“Ainda hoje continuamos à espera de informações sobre o conteúdo do relatório e, em consequência, o resultado concreto das investigações. Tão logo o HSE nos dê acesso ao conteúdo e detalhes do relatório, o estudaremos a fim de definir o início das oportunas ações legais voltadas a reivindicar as responsabilidades civis para evitar, como era desejo de María, que um acidente como o seu voltar a acontecer devido à manifesta negligência”, acrescentaram.

De Villota sofreu graves lesões e perdeu o olho direito no acidente sofrido em Duxford, em Cambridgeshire no leste da Inglaterra, enquanto fazia testes para a Marussia. A piloto morreu um ano depois. O HSE garantiu que os familiares foram informados da decisão tomada.

Filha do ex-piloto Emilio de Villota, a espanhola ficou ferida quando o MR-01 que guiava se chocou contra um caminhão da equipe que estava parado na pista, sofrendo ferimentos grave na cabeça, em 3 de julho de 2012.

Após um longo período de recuperação, a piloto se envolveu em várias causas solidárias e expôs sua história de superação em fóruns. Justamente em um dia em que participaria de uma conferência em Sevilha ela morreu no hotel, em outubro de 2013, como consequência de problemas neurológicos.

Depois do acidente, a Marussia realizou uma investigação interna, que excluiu o automóvel como principal causa do ocorrido.

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