Federação Marroquina de Futebol faz críticas às punições impostas pela CAF
Rabat, 11 fev (EFE).- A Federação Real Marroquina de Futebol (FRMF) criticou as punições esportivas e financeiras impostas pela Confederação Africana de Futebol (CAF) depois de o país norte-africano ter se negado a organizar a última Copa Africana de Nações por medo da epidemia do vírus ebola.
Em comunicado divulgado na noite de terça-feira, a FMRF expressou seu “grande assombro pelas sanções impostas”, afirmando que elas são contrárias ao desenvolvimento do futebol africano e não se baseiam em nenhum regulamento.
Em 16 de novembro do ano passado, a FRMF, então sede da Copa Africana de Nações, pediu para a CAF adiar em um ano a edição 2015 da competição, temendo uma expansão do vírus ebola, que atingiu principalmente o oeste do continente.
A CAF não só rejeitou o pedido, como também manteve as datas previamente estabelecidas do torneio, entre 17 de janeiro e 8 de fevereiro, escolhendo Guiné Equatorial como nova sede.
Por causa da negativa marroquina, a CAF decidiu na última sexta-feira excluir a seleção do país das duas próximas edições da Copa Africana de Nações (em 2017 e 2019), além de multar a federação em 9 milhões de euros (cerca de R$ 29 milhões).
No comunicado, a FRFM também ressaltou que as punições “não correspondem às conclusões estabelecidas na reunião anterior com o presidente da CAF”, realizada no Cairo, capital do Egito.
“A FRMF tomará todas as medidas necessárias para proteger os direitos e interesses do futebol marroquino”, acrescentou a federação, sem dar detalhes sobre quais serão essas medidas. EFE
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