Feijão garante não ter sentido peso de ser o número 1 do Brasil

Rio de Janeiro, 17 fev (EFE).- João Souza, o Feijão, entrou em quadra nesta segunda-feira como melhor tenista brasileiro no ranking da ATP, ocupando a 123ª posição, e alimentava na torcida a expectativa de um bom desempenho no Rio Open, mas decepcionou e caiu logo na estreia diante do argentino Facundo Bagnis.

Após o jogo, Feijão garantiu que o mau resultado se deveu apenas ao que aconteceu dentro de quadra e descartou ter se sentido pressionado pelo fato de ser o número 1 do país.

“Ser o número 1 ou o número dez do Brasil não tem influência quando entro em quadra. Ao contrário, isso só me motivou. Foi bom ter jogado com o apoio da torcida”, comentou o tenista de 25 anos.

O paulista de Mogi das Cruzes fugiu de polêmica ao ser perguntado sobre o fato de ter jogado na quadra central do complexo montado no Jockey Club, na Gávea, zona sul do Rio de Janeiro, ao mesmo tempo em que Bruno Soares, terceiro melhor duplista do mundo, fazia sua estreia em uma quadra anexa.

“Essa é uma pergunta que deve ser feita à organização. Não cabe a mim decidir se eu jogo na quadra principal, o (Thomaz) Bellucci e o (Guilherme) Clezar também, e o Bruno, não. Se decidiram assim, deve ser porque é o melhor para o torneio”, contemporizou.

Feijão ainda ouviu um pedido de conselhos sobre locais a serem visitados no Rio e respondeu em tom de brincadeira: “Depende do que se quer. A cidade tem de tudo. Quando me perguntam, respondo em particular. Há lindas praias, paisagens maravilhosas, e também bons restaurantes e muitas festas”, disse, aos risos. EFE