Felipão elogia técnico adversário e diz que México mudou muito em 1 ano

  • Por Agencia EFE
  • 16/06/2014 18h11

Fortaleza, 16 jun (EFE).- O técnico do Brasil, Luiz Felipe Scolari, considerou nesta segunda-feira que a seleção mexicana, adversária desta terça-feira em jogo em Fortaleza, mudou bastante desde o jogo entre as duas equipes na Copa das Confederações do ano passado, que terminou com placar de 2 a 0 a favor dos comandados de Felipão, e disse que o treinador Miguel Herrera tem bastante mérito nisso.

“Ele organizou o time, implantou um sistema bem feito. É uma pessoa que tem um poder muito grande de motivar o grupo. Defeitos eu não vejo nenhum, até porque não o conheço. Vejo virtudes e são essas que vocês conhecem. A equipe é forte, aguerrida, organizada e joga um futebol para ser respeitado”, comentou o treinador em entrevista coletiva no Castelão, palco do duelo desta terça.

Antes da chegada de Herrera, o México passou por momentos de turbulência. Ameaçada de ficar fora da Copa, para a qual conseguiu a classificação apenas na repescagem, a equipe teve a queda de dois treinadores – Manuel de la Torre e Víctor Manuel Vucetich – em um ano.

“É o terceiro técnico nos últimos 12 meses. O time da Copa das Confederações jogava no 4-4-2, hoje joga diferente. Tem que observar detalhes para que possa se posicionar de forma a causar prejuízo para o adversário”, alertou Felipão.

A arbitragem se tornou um assunto polêmico depois da atuação do japonês Yuchi Nishimura na vitória sobre a Croácia por 3 a 1, em que deu um pênalti duvidoso em Fred e anulou um gol da equipe europeia. Perguntado a respeito, o técnico disse que o tema não o importa.

“A arbitragem apita, e os jogadores jogam. Com as outras seleções também é assim. Quem tem que falar sobre arbitragem são os árbitros e a comissão. Então isso não me preocupa”, garantiu.

Capitão da seleção, o zagueiro Thiago Silva também esteve presente na coletiva e lembrou que já enfrentou o México algumas vezes e que isso é uma vantagem por conhecer bem o adversário.

“São jogadores de muita qualidade, já joguei contra eles várias vezes. Perdemos na final (dos Jogos Olímpicos de 2012), mas estamos tranquilos porque sabemos que temos um grande elenco, um grande treinador e vivemos grande momento”, afirmou o defensor, que pediu atenção com o ataque mexicano.

“Temos que estar atentos a todo momento. Giovanni (dos Santos) e (Oribe) Peralta decidem em questão de segundos. Estamos estudando nos bastidores essa ação ofensiva para não sermos surpreendidos”, alertou.

A seleção brasileira realizou nesta segunda-feira o primeiro treino fechado desde o início da preparação para a Copa, em 26 de maio. O único desfalque foi o atacante Hulk, que sentiu a coxa esquerda. O jogador realizou exames e ainda é dúvida para o duelo desta terça. EFE

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