Felipe Massa critica decisão da FIA que o excluiu do GP do Brasil de Fórmula 1

  • Por Agência Estado
  • 16/11/2015 20h59 - Atualizado em 06/11/2017 11h38
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SÃO PAULO, SP, 13.11.2015: GP-BRASIL - O piloto brasileiro Felipe Massa, da Williams, nos treinos livres no autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo, nesta sexta-feira, para o GP Brasil de F-1 que acontece neste domingo (15). (Foto: Moacyr Lopes Junior/Folhapress) Folhapress Felipe Massa comemorou o fato de a Williams estar em terceiro no mundial de construtores da Fórmula 1

A Williams promete apelar da decisão da FIA de excluir Felipe Massa do GP do Brasil de Fórmula 1 do último domingo, em Interlagos. A equipe vai recorrer da punição aplicada pela entidade, que disse ter encontrado no pneu traseiro do piloto uma temperatura 27ºC acima do permitido antes da largada para a corrida em Interlagos.

Pela medição, a temperatura encontrada foi de 137ºC, enquanto o máximo é de 110ºC. “A Williams não vai ficar quieta porque o que aconteceu foi muito estranho. Se a gente colocar o pneu em uma temperatura de 137°C até pega fogo. Não tem motivo para fazer isso. A equipe está se planejando para entender o que aconteceu porque ninguém da equipe entendeu”, disse Felipe Massa, nesta segunda-feira, durante evento no CT da Barra Funda, do São Paulo

Fora a temperatura, os comissários encontraram que o pneu tinha 0.1 libras abaixo do mínimo permitido, que é de 20.5. Os parâmetros são definidos pela Pirelli, distribuidora oficial de pneus para a categoria. Massa obteve o oitavo lugar na prova antes de ter exclusão anunciada pela FIA, cerca de três horas depois da bandeirada final.

O diretor de performance da Williams, Rob Smedley, afirmou que a equipe tem dados para comprovar que o pneu estava dentro dos padrões. “Temos dois sensores independentes e um igual ao sensor utilizado pela FIA e todos apontaram cumprimento com o regulamento, nenhum apontou igual ao resultado da medida da FIA no grid. Na última vez que medimos, estava em 104ºC, e a última leitura foi dos dados do carro e apontou 107°C. Precisamos entender da onde veio o problema. Não há qualquer explicação”, afirmou.

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