Fernandinho fala sobre tensão na Ucrânia e aprova desempenho em amistoso
O volante Fernandinho é um dos destaques do Manchester City na atual temporada e ao lado do marfinense Yaya Touré forma a melhor dupla da posição, segundo diversas publicações do mundo todo. Com o futebol em evidência, o jogador revelado pelo Atlético-PR ganhou uma oportunidade na seleção brasileira na partida contra a África do Sul e ainda marcou um gol.
Em entrevista exclusiva à Jovem Pan, o atleta falou sobre a expectativa de estar entre os 23 convocados para a disputa da Copa do Mundo, sua rápida adaptação ao futebol inglês e também comentou sobre o atual cenário político da Ucrânia, país onde viveu por oito anos.
Segundo o camisa 25 do Manchester City, os brasileiros que atuam no Shakhtar Donetsk não precisam temer uma possível batalha entre russos e ucranianos. Ele acredita que o presidente do clube será o primeiro à enviá-los para o Brasil, caso uma batalha ecloda no país do leste europeu. “Eu acredito que se houver algum problema ou perigo aos jogadores, o Shakhtar vai tomar as primeiras providências para mandar os jogadores para o Brasil. São patrimônios do clube, são valiosos e custaram caro. Acredito que eles são os principais interessados que nada de ruim aconteça a eles”, opinou.
A poucos dias da lista final de convocados para a Copa do Mundo, o volante teve a oportunidade de começar como titular o amistoso contra a África do Sul na última semana e não decepcionou, marcando até um belo gol na partida. Originário de Londrina, no Paraná, o atleta considerou a experiência válida. “Foi importante ter tido essa chance na seleção contra a África do Sul. Eu pude mostrar do que sou capaz e do que posso fazer e também do que faço aqui na Inglaterra. É continuar trabalhando aqui no City para que eu possa estar na lista”, contou.
Contratado pelo City para a disputa da atual temporada, Fernandinho vem sendo muito elogiado pela imprensa inglesa e pelo seu atual comandante, o chileno Manuel Pellegrini. De acordo com o ex-jogador do Shakhtar, o clube ucraniano foi uma bela escola para que ele pudesse ter uma rápida adaptação ao futebol da Inglaterra.
“Muitas coisas que aprendi lá me ajudaram a chegar na Inglaterra e não sofrer na adaptação ao futebol inglês”, revelou. “Para mim foi importante passar esse tempo na Ucrânia. O projeto do clube era se tornar conhecido na Europa e creio que eles conseguiram, principalmente nos últimos dez anos. Nós tivemos sucessos na Liga Europa e fomos campeões, o que acabou chamando a atenção de muita gente”, concluiu.
Apesar da difícil missão de ter quer reverter umas desvantagem de dois gols contra o poderoso Barcelona, no Camp Nou, o atleta de 28 anos acredita que a sua equipe ainda tem chances de avançar para as quartas de final da Liga dos Campeões da Europa.
“No futebol tudo é possível. Depois de um resultado como o que tivemos em casa, muitas pessoas não acreditam em nós. Mas os jogadores e a comissão técnica e todo mundo do City sabemos que podemos fazer história. Vamos lutar até o final e veremos o que vai acontecer”, finalizou.
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