Feyenoord diz que lançamento de banana inflável em campo não foi ato racista

  • Por Agencia EFE
  • 04/03/2015 12h09
EFE Banana inflável atirada em campo por torcedores do Feyenoord em jogo contra a Roma

O diretor-geral do Feyenoord, Eric Gudde, afirmou nesta quarta-feira que o lançamento de uma grande banana inflável em campo durante a partida contra a Roma, válida pela Liga Europa, não pode ser considerado como um ato de racismo.

“As bananas fazem parte de uma atividade de diversão dos torcedores, que também usam, por exemplo, bolas de praia”, explicou Gudde, mostrando contrariedade pelo incidente ter sido considerado como discriminatório e acrescentando que fez o possível para convencer a Uefa nesse sentido.

“Esse tipo de objeto é utilizado pelos torcedores do Feyenoord há anos nas arquibancadas do De Kuip. Somos um clube multicultural e isso pode ser visto em toda a organização, desde a equipe principal às categorias de base”, defendeu o dirigente.

Torcedores do Feyenoord jogaram uma banana inflável em direção ao jogador marfinense da Roma, Gervinho, que estava próximo de uma das bandeiras de escanteio. O objeto foi recolhido pelo quarto árbitro.

A Uefa abriu um procedimento disciplinar sobre a partida entre as duas equipes, disputada no último dia 26 de fevereiro e correspondente ao duelo de volta da fase 16 avos de final da Liga Europa. Foram registrados vários incidentes de caráter racista durante o confronto.

A Comissão de Controle, Ética e Disciplina vai averiguar se o Feyenoord descumpriu o regulamento disciplinar por atitude racista (artigo 14); lançamento de rojões e objetos (artigo 16) e organização insuficiente (artigo 38). A decisão sobre o caso será tomada no dia 19 de março.

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