Fiba mantém suspensão da CBB e deixa Brasil fora dos Mundiais Sub-19

  • Por EFE
  • 03/05/2017 15h07
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Rio de Janeiro - Basquete masculino do Brasil é derrotado pela Lituânia por 76 a 82 na estréia nos Jogos Olímpicos Rio 2016, na Arena Carioca, no Parque Olímpico. (Fernando Frazão/Agência Brasil) Fernando Frazão/Agência Brasil O Fiba lamenta a situação do basquete brasileiro poucos meses depois dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro

A Confederação Brasileira de Basketball (CBB) continua suspensa pela Federação Internacional de Basquete (Fiba). A decisão foi anunciada nesta quarta-feira, em Hong Kong. A Fiba reconheceu os esforços do novo presidente da CBB, Guy Peixoto, que assumiu o comando da entidade no início de março, mas empurrou uma decisão para 21 de junho, na próxima reunião da federação. 

Guy apresentou um relatório detalhado do plano de trabalho de sua gestão na semana passada, quando participou de workshop de três dias em Mies, na Suíça, com membros da Fiba, entre eles o secretário-geral Patrick Baumann. Entre os pontos importantes, foi destacada a contratação de uma auditoria para levantar os débitos e possíveis fraudes cometidas pela gestão anterior. 

Apesar dos elogios feitos nesta quarta-feira por tudo que foi apresentado, a Fiba quer receber atualizações das ações para solução dos problemas de governança, finanças e esportivos antes de tomar uma decisão. O caso será reavaliado no dia 21 de junho, quando o Comitê Executivo se reunirá novamente. 

A Fiba confirmou que por causa da suspensão decidiu retirar o Brasil definitivamente dos torneios que vão acontecer até o final de julho. Desta forma, as seleções masculina e feminina estão fora do Mundial Sub-19. As equipes do País serão substituídas. O torneio masculino será de 1º até 9 de julho, no Egito, enquanto o feminino ocorrerá de 22 a 30 de julho, na Itália. 

Além do transtorno no aspecto esportivo, a manutenção da suspensão também dificulta o trabalho de reestruturação da CBB. A entidade está impedida de receber a verba da Lei Agnelo Piva, repassada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), e não renovou com o Bradesco, que era sua patrocinadora. A Nike ainda coloca dinheiro na confederação, mas a maior parte foi comprometida com adiantamentos.

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