Fifa decide manter mesmas vagas por continente para as Copas de 2018 e 2022

  • Por Agencia EFE
  • 30/05/2015 09h41
EFE A Fifa não retirou uma vaga da Conmebol para a Copa do Mundo

O Comitê Executivo da Fifa decidiu neste sábado manter o número e distribuição de vagas de seleções nacionais por continentes que participarão das Copas do Mundo de Futebol de 2018 e 2022.

Assim anunciou em entrevista coletiva, em Zurique, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, reeleito na sexta-feira para um quinto mandato à frente da organização.

Esta confirmação afasta os temores da Uefa e da Conmebol de sofrer um rebaixamento em suas cotas.

Os cotas se mantêm com 5 vagas para a Confederação da África; 4 para a Ásia (repescagem); 13 para a Europa; 3 para a América do Norte, Central e o Caribe (repescagem); Oceania (repescagem); 4 para a América do Sul (repescagem); e 1 para o anfitrião.

Por outro lado, Blatter esclareceu que, segundo o estatuto da Fifa, o único continente que não poderá ser levado em conta para sediar a Copa de 2026 é a Ásia já que o Mundial que de 2022 (Catar) vai acontecer na mesma região.

Todas as associações dos outros podem apresentar suas candidaturas para sediar a Copa do Mundo em 2026, esclareceu.

O Comitê Executivo, além disso, determinou a nova composição do Comitê de Urgência e a da Comissão de Finanças, assim como seus representantes em várias comissões permanentes da Fifa.

O Executivo decidiu suspender imediatamente a Associação de Futebol da Indonésia (PSSI) até que esta cumpra com as obrigações estabelecidas no art. 13 e no art. 17 dos Estatutos da Fifa. A decisão foi adotada por causa do controle que assumiram as autoridades indonésias das atividades da PSSI. No entanto, como medida excepcional, será permitido que sua seleção nacional siga competindo nos Jogos do Sudeste Asiático de 2015.

Blatter assegurou que durante o Comitê Executivo reunido hoje, em sessão extraordinária, a “atmosfera foi boa”, apesar da “tempestade” que sacudiu nesta semana os alicerces da organização esportiva com os casos de corrupção que explodiram há dias.

A situação “não alcançou a força de um furacão, mas a tempestade foi forte”, explicou.

O reeleito presidente da Fifa reiterou que está disposto a assumir sua responsabilidade por esta crise, mas que há uma parte dela que compartilha com o Comitê Executivo, como órgão do governo da Fifa, com cujos membros se manterá em permanente contato “para que nosso navio retorne a águas tranquilas”.

Nove diretores da Fifa foram denunciados pela Justiça Americana por diversas acusações de corrupção, dos quais sete estão detidos desde quarta-feira na Suíça, entre eles o ex-presidente da CBF, José Maria Marin. 

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