Fifa nega pedido de revogação das leis trabalhistas na Rússia para o Mundial
A Fifa negou nesta quarta-feira ter exigido que a Rússia revogasse leis trabalhistas vigentes no país, conforme veiculado em matéria na emissora alemã de televisão “ARD”, mas admitiu que solicitou mudança, que afetaria apenas seus funcionários.
De acordo com o diretor de comunicação da entidade, Walter de Gregorio, a reportagem intitulada “O futebol vendido” (em livre tradução”, exibida dois dias atrás, “tergiversou os fatos e os tirou de contesto”. Além disso, o representante garante que as respostas dadas pela Fifa foram ignorados.
“Antes que fosse transmitida a reportagem, recebemos um formulários e o respondemos por escrito. Ignoraram praticamente todas as resposta e ao mesmo tempo afirmam que a Fifa fechou as portas ao diálogo”, disse De Gregorio.
A “ARD” garantiu que a Fifa exigiu derrubada de leis vigentes, e apresentou parte de um documento da entidade, mas segundo o diretor de comunicação, “linhas foram omitidas”, o que mudaria o conteúdo do mesmo para o público.
“A abolição das leis trabalhista diz respeito unicamente aos funcionários da Fifa na Rússia. Com isso, buscamos, entre outras coisas, facilitar o trabalho deles e de funcionários de empresas filiais da Fifa, da emissora anfitriã designada pela Fifa e etc”, afirmou.
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