FIFPro pede que novo presidente da Fifa promova reformas e seja íntegro

  • Por Agência EFE
  • 23/10/2015 16h38
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EFE Entidade máxima do futebol

A Federação Internacional dos Jogadores Profissionais de Futebol (FIPPro) pediu nesta sexta-feira que o novo presidente da Fifa seja íntegro, capaz de promover reformas e de entender o jogo como um esporte e um negócio.

O sindicato divulgou os critérios mínimos que, na sua avaliação, devem ser cumpridos pelo substituto do suíço Joseph Blatter para que o novo líder da Fifa seja “capaz de liderar e transformar uma organização democrática e global, eliminando a mais leve percepção de conflito de interesses”.

“Essa pessoa deverá entender o futebol tanto como um esporte e como um negócio, incluindo a aplicação de um modelo perfeito de governança que separe a política das atividades comerciais, como a concessão dos direitos de organização da Copa do Mundo. O novo presidente terá também que fazer um trabalho baseado no bem-estar social, na justiça, nos valores democráticos e nos direitos humanos”, destacou a FIFPro.

Em comunicado divulgado em seu site, o sindicato dos jogadores propôs que “se o candidato em questão não tiver demonstrado essas qualidades anteriormente, ele deve ser eliminado do processo”.

“É essencial romper com o passado. Não há dúvida que o caos existente deixou a Fifa moralmente quebrada”, afirmou a FIFPro, reiterando que já expressou “falta de confiança que a Fifa seja capaz de se reformar internamente”.

A FIFPro se mostrou “segura que o atual entorno da Fifa não facilita um processo eleitoral efetivo e poderá produzir um resultado extremamente prejudicial”.

“Em nome dos jogadores profissionais de todo o mundo que representamos, a FIFPro aceita sua responsabilidade de proteger o futebol. Esse é nosso jogo também. O tempo da política termino. A FIFPro não tem nenhum interesse em seguir em silêncio quando o futebol precisa da atuação de pessoas essenciais”, concluiu a nota.

As eleições para a presidência da Fifa serão realizadas em um congresso extraordinário convocado para o dia 26 de fevereiro. O prazo máximo para apresentação de candidaturas será encerrado na próxima segunda-feira.

Até o momento, anunciaram suas intenções de disputar o pleito o francês Michel Platini, presidente da Uefa que está suspenso pela Fifa por 90 dias, o príncipe jordaniano Ali Bin al Hussein, o ex-capitão da seleção de Trinidad e Tobago, David Nakhid, e o ex-vice-presidente-francês Jerome Champagne.

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