Figo diz em discurso que deseja mais democracia e transparência na Fifa
Candidato à presidência da Fifa, o português Luís Figo defendeu nesta terça-feira, durante o Congresso da Uefa, que a entidade máxima do futebol mundial seja mais democrática e transparência.
“Sou candidato pela minha mais profunda vontade de melhorar a forma que se administra o futebol. Há espaço para melhorar”, disse o melhor jogador do mundo em 2000, durante o encontro que está sendo realizado em Viena, na Áustria.
Figo afirmou considerar necessários mais investimentos nas divisões de base, na “democracia” interna da entidade, e a inserção das federações nacionais nos momentos de tomada de decisões sobre o futebol mundial.
O ex-meia-atacante levantou mais uma vez o debate sobre o número de seleções na Copa do Mundo, o que poderia ir de encontro a reinvindicação da Uefa, do aumento de representantes do continente.
“A família do futebol merece discutir isso, com todos vocês envolvidos de forma mais efetiva”, afirmou.
O ex-jogador ainda garantiu que não pretende fazer campanha baseada em desacreditar qualquer concorrente, incluindo o atual presidente da Fifa, Joseph Blatter, que busca o quinto mandato na entidade.
“A Fifa não deveria depender de um presidente, pois isso não é bom em nenhuma companhia ou organização”, explicou.
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