Final contra Alemanha não será revanche, dizem jogadores brasileiros

  • Por Agência Brasil
  • 17/08/2016 20h10
RJ - OLIMPÍADA/FUTEBOL RJ - ESPORTES - Comemoração do terceiro gol do Brasil, marcado por Gabriel Jesus durante a disputa entre Brasil (BRA) e Honduras (HON) pela semifinal do Futebol Olímpico Masculino da Olimpíada Rio 2016 realizada no Estádio do Maracanã na cidade-sede Rio de Janeiro. 17/08/2016 - Foto: MARCO GALVãO/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO MARCO GALVãO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO Autor de dois gols contra Honduras

A final do futebol masculino nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro será o reencontro da Seleção Brasileira com o adversário que impôs a mais dolorosa derrota ao país: a Alemanha, com seus sete gols na Copa de 2014 ainda bem frescos na memória dos brasileiros. O discurso dos atletas que deixaram o campo após a vitória na semifinal na tarde desta quarta-feira, contra Honduras, é de que o jogo com os alemães não será uma revanche.

“Acho que nosso objetivo é alcançar o ouro independente do adversário. A gente sabe que vai criar um clima diferente por tudo o que aconteceu na Copa, mas nós, jogadores, não vamos entrar nesse clima”, disse o goleiro Weverton, na saída do jogo contra Honduras, vencido por 6 a 0.

No momento da fala, a Alemanha ainda era uma possibilidade, pois o jogo contra a Nigéria, na outra semifinal, ainda não tinha começado. Os alemães venceram por 2 a 0 e garantiram a vaga na final contra o Brasil.

Antes de conhecer o resultado, Gabriel Jesus havia afirmado que qualquer uma das duas seleções exigirá maturidade da seleção brasileira. Ele descartou que haverá espírito de revanche contra a Alemanha: “Não tem nada a ver. Se trata de outra ocasião, outra situação, outro campeonato, outro tudo. Não tem essa de vingança. Estamos aqui para conquistar o ouro e temos a oportunidade”.

O meia Renato Augusto concorda: “É outro momento, são outros jogadores. Não tem como ficar pensando em revanche. tem que pensar em medalha, independente de contra quem vai jogar”. O atacante Gabigol também afirma que a competição é outra e lembra que os times são diferentes. “Não tem como mudar o passado, mas tem como fazer o futuro”.

A final será no próximo sábado, às 17h30, no Estádio do Maracanã.

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