Força de mulher: as brasileiras que são esperança de medalhas no Rio-2016

  • Por Jovem Pan
  • 03/03/2016 18h52
Montagem sobre Reprodução/Facebook Salto

Além de ser o Dia Internacional da Mulher, esta terça-feira (08) é especial por outro motivo: faltam exatamente 150 dias para o início dos Jogos Olímpicos do Rio, que começará em 5 de agosto. A coincidência das datas é uma oportunidade para refletir a respeito da participação da mulher no esporte brasileiro, suas dificuldades e suas possibilidades de trazer alegrias à torcida.

Neste especial, o Jovem Pan Online foca no último item: as atletas brasileiras que têm chances de conquistar medalhas na Rio-2016. Veja, abaixo, oito mulheres que fazem parte deste grupo.

Fabiana Murer, salto com vara

Uma das atletas brasileiras de maior destaque nos últimos anos, Fabiana Murer coleciona um ouro e duas pratas em Pan-Americanos, além de conquistas importantes em mundiais. No entanto, terá de quebrar a escrita de ir mal em Olimpíadas: em 2008, foi atrapalhada pelo caso do “roubo das varas”; em 2012, caiu na fase de classificação. Aos 34 anos, ela mostra estar em forma, tanto que em 2015 conquistou duas pratas importantes, no Pan de Toronto e no Campeonato Mundial.

Yane Marques, pentatlo moderno

A pernambucana de Afogados da Ingazeira é vem se destacando no pentatlo moderno há muitos anos. No Pan-Americano de 2007, no Rio, ela conquistou a medalha de ouro. Em Guadalajara, em 2011, ficou com a prata, mas recuperou o ouro em 2015, em Toronto. Em nível mundial, Yane conquistou medalhas de prata e bronze nos dois últimos Campeonatos Mundiais, o que indica que ela brigará pelo menos pelo terceiro lugar nas Olimpíadas do Rio.

Ana Sátila, canoagem

Prestes a completar apenas 20 anos de idade, Ana Sátila já é um sucesso na canoagem. Apesar da pouca idade, a mineira tem bastante experiência. Com apenas 16 anos, ela participou das Olimpíadas de Londres, mas não conquistou medalhas. Já no Pan de Toronto em 2015, ficou com a prata na categoria K-1 e com o ouro na C-1, resultados que a colocam como esperança feminina do Brasil nos Jogos do Rio.

Sarah Menezes, judô

Em agosto, no Rio de Janeiro, Sarah Menezes tentará repetir o desempenho que obteve quatro anos antes, em Londres, quando conquistou a medalha de ouro. Em Campeonatos Mundiais, a piauiense coleciona medalhas de bronze, mas mostrou que está em forma ao ficar no primeiro lugar no Grand Prix de judô em Havana no fim de janeiro.

Seleção feminina, handebol

A Seleção Brasileira feminina tentará, no Rio, sua primeira medalha em Jogos Olímpicos. Para isso, conta com a grande fase vivida nos últimos anos. Apesar de ter caído de maneira precoce nas oitavas de final do Campeonato Mundial de 2015, a equipe, que conta com a armadora Duda Amorim, melhor jogadora do mundo de 2014, ostenta o título do torneio em 2013. A conquista histórica mantém o time comandado pelo dinamarquês Morten Soubak  como candidato a conquistar alguma medalha em 2016.

As duplas Larissa/Talita e Bárbara/Agatha Seixas, vôlei de praia

Na falta de uma, o Brasil tem duas duplas que prometem trazer medalhas no vôlei de praia feminino. As premiações que as quatro atletas receberam em 2015 dizem tudo. Larissa foi eleita pela FIVB a melhor jogadora da temporada, enquanto Talita, sua companheira, é a melhor ofensiva. Já a dupla formada por Bárbara e Agatha Seixas, campeãs mundiais no ano passado, foi eleita a melhor do mundo.

Martine Grael e Kahena Kunze, vela

A dupla brasileira da vela promete chegar forte às Olimpíadas. E não é à toa: Martine Grael, filha de Lars Grael, e Kahena Kunze conquistaram resultados expressivos nos três Campeonato Mundiais do atual ciclo olímpico. Na Argentina, ficaram em segundo lugar, assim como na França, em 2013. Em 2014, na Espanha, por fim, foram as primeiras colocadas.

Poliana Okimoto, maratona aquática

Nadadora desde os dois anos de idade, a paulistana é a grande esperança do Brasil para conquistar medalhas na maratona aquática das Olimpíadas. Seus resultados colaboram para isso: Poliana conquistou uma medalha de ouro, outra de prata e outra de bronze no mundial de Barcelona em 2013 e, em 2015, terminou na sexta colocação no mundial Kazan. No Pan de Toronto, deixou de participar justamente para se dedicar à competição na Rússia.

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