Fórmula 1 volta a ter mulheres no cockpit depois de 22 anos

  • Por EFE
  • 12/03/2014 15h23
Instagram/Reprodução Após 22 anos sem mulheres

Depois de 22 anos, a Fórmula 1 voltará a ter nesta temporada uma mulher participando das sessões de treinos de Grande Prêmio, jejum quebrado pela escocesa Susie Wolff, que será piloto de testes da Williams, equipe do brasileiro Felipe Massa.

Susie participou do desenvolvimento dos últimos três carros da escuderia. Seu bom rendimento nas pistas resultou no contrato válido pelos próximos dois anos. Com isso, ela guiará em alguns treinos livres das sextas-feiras.

A piloto da Williams, no entanto, não será a única mulher na Fórmula 1. A suíça Simona de Silvestro foi contratada como piloto afiliada da Sauber. Depois de disputar a Fórmula Indy nas últimas quatro temporadas, ela fará diversos testes para equipe e tentará tirar a superlicença da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), que permite aos pilotos competirem na categoria.

A história das mulheres na categoria começou com a italiana Maria Teresa de Filippis, que participou de três corridas entre 1958 e 1959, pelas equipes Maserati e Porshe. Uma década e meia mais tarde, a também italiana Lella Lombardi participou de 12 provas entre 1974, 1975 e 1976. Ela é a única mulher a pontuar na história da F-1.

A última mulher a participar de um GP foi outra italiana, Giovanna Amati, no Grande Prêmio do Brasil de 1992. Contratada da Sauber, a piloto não conseguiu classificar o carro para corrida durante os treinos classificatórios.

Mais recentemente, María de Villota foi piloto de testes da Marussia. Durante uma sessão em 2012, a espanhola sofreu um grave acidente que a deixou sem o olho direito. No final de 2013, ela faleceu devido a uma sequência de sequelas da batida.

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