Forte, caratê brasileiro celebra inclusão e prevê briga por medalha já em 2020

  • Por Jovem Pan
  • 04/08/2016 18h42
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Campeão pan-americano e bi mundial Facebook/Reprodução Campeão pan-americano e bi mundial

Se as simples inclusões de surfe e skate no programa olímpico já serviram para aumentar as esperanças brasileiras por novas medalhas a partir dos Jogos de 2020, o mesmo pode ser dito sobre o caratê. Muito praticada, a arte marcial é forte no Brasil e tem potencial para render bons resultados ao País já daqui a quatro anos, em Tóquio. 

otimismo é tamanho, que até mesmo o técnico da Seleção Brasileira de caratê define como reais as chances de medalha na Olimpíada japonesa. Em entrevista exclusiva ao repórter Fredy Junior para o próximo Domingo Esporte, da Rádio Jovem Pan, Ricardo Aguiar celebrou a inclusão da modalidade nos Jogos Olímpicos e adiantou que, em 2020, o time brasileiro chegará a Tóquio com força suficiente para brigar por lugares no pódio. 

Hoje, há um material humano muito bom no caratê brasileiro. A Seleção é a sexta colocada no ranking mundial. O ponto mais interessante, contudo, é que também há muitos atletas jovens, vindos das categorias de base, que têm excelente nível. Daqui a quatro anos, a tendência é que tenhamos no nosso time os atletas que estão na Seleção Brasileira atualmente e também os atletas que estão saindo das categorias de base. Isso faz com que a gente alimente o sonho de uma medalha em 2020, afirmou.

O caratê, então, tem potencial para engordar ainda mais o quadro de medalhas brasileiro a partir da próxima Olimpíada. Se, de início, certamente não será tão frutífera quanto o judô – segundo esporte que mais deu condecorações ao Brasil na história -, a arte marcial nipônica tem tudo para fazer o País flertar com ainda mais glórias no maior evento esportivo do mundo.

Hoje, o principal nome da modalidade no Brasil é Douglas Brose. Gaúcho de Cruz Alta, o carateca de 30 anos já ganhou dois títulos mundiais (2010 e 2014) e é o atual campeão pan-americano da categoria até 60kg. Em 2020, ele estará com 35 anos, mas, mesmo assim, será a principal aposta do País para os Jogos de Tóquio. 

A idade elevada não deverá sem problema, até porque a simples inclusão do caratê no programa olímpico já fará com que o esporte figure em outro patamar no Brasil. Até 2020, a modalidade ganhará mais incentivos, e, certamente, os atletas encontrarão melhores condições para evoluir tecnicamente. 

“A Olimpíada é o ápice de qualquer modalidade esportiva, e com o caratê não vai ser diferente. Para a Seleção Brasileira, é um momento muito positivo e uma motivação muito grande, porque, quando um esporte se torna olímpico, todas as políticas esportivas e investimentos mudam completamente“, afirmou Ricardo Aguiar. 

“Recebemos a informação da inclusão do caratê na Olimpíada com muita alegria. Era a cereja do bolo que faltava para a gente. E o mais interessante é que a estreia do esporte nos Jogos Olímpicos vai acontecer no lugar onde tudo começou, no Japão, encerrou, com um contagiante sorriso no rosto. 

Que ele se reflita no povo brasileiro daqui a quatro anos, do outro lado do planeta.

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