Futebol e Melodia: os sucessos dos estúdios adaptados para as arquibancadas
A música e o futebol caminham lado a lado e muitos hits de sucesso vão parar nas arquibancadas. São muitos os exemplos de canções que inspiraram os torcedores, ganharam versões especiais e viraram gritos apaixonados nos campos de futebol. Algumas dessas canções a Rádio Jovem Pan relembra no terceiro episódio da série “Futebol e Melodia”, produzida por André Ranieri.
Sucesso no início dos anos 70, a música “Não quero dinheiro, eu só quero amar”, de Tim Maia se tornou símbolo de uma das mais fanáticas torcidas do futebol brasileiro: em 2007, os corintianos adaptaram o hit que virou grito de apoio ao alvinegro do parque São Jorge. A canção de Tim Maia virou “Vou cantar para o Timão ganhar” e até hoje é ouvida nas arquibancadas corintianas.
Presente na campanha alvinegra na Série B de 2008, o ex-volante Fabinho destacou a importância da música que empurrou o Timão no retorno para a primeira divisão do Brasileiro: “a torcida entendeu o momento do clube, nos apoiou, jogamos a serie b com capacidade máxima do Pacaembu e a torcida sempre fez a diferença. Essa questão da música, ela agraciou a campanha. Ela marcou de 2008 pra cá, sempre que a torcida canta, o jogador vem junto”, afirmou Fabinho.
Marcante melodia que alegrou tantas manhãs brasileiras nas vitórias de Ayrton Senna na Fórmula 1, o chamado Tema da Vitória também inspirou gritos nas arquibancadas e virou marca registrada de algumas torcidas no Brasil. Assim como a música “Bebendo vinho”, do cantor Walder Wildner, gravada também pelo Ira, que virou sucesso nas arquibancadas gremistas.
“Essa música fez sucesso com o Ira, tanto que o Wander, quando faz os shows dele, ele fala ‘vou tocar uma música do Ira agora’, só não fico mais feliz porque gostaria que fosse música do São Paulo”, destaca o cantor Nazi, vocalista do Ira.
Outra música adaptada pelos gaúchos para os estádios, foi “Pelados em Santos”, dos Mamonas Assassinas. Chamada de camisa vermelha, a paródia é uma das canções mais cantadas pela torcida do Internacional.
O cântico embala os jogos do Inter e até ganhou uma versão da banda Ataque Colorado. Baixista e compositor do grupo, Caco celebrou o hit e destacou o ritmo forte da canção que empurra o time.
“Ela tem apelo. É cantada numa determinada hora, geralmente aos 30 minutos do segundo tempo. Ela tem um ritmo muito forte. Essa música vem da meninada, da torcida, e pegamos a letra e fizemos essa versão”, afirmou o músico.
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