Alojamento da categoria de base do Botafogo é interditado pela Polícia Civil

  • Por Jovem Pan
  • 13/02/2019 16h45 - Atualizado em 13/02/2019 16h48
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Divulgação BFR Estádio Caio Martins, em Niterói, é utilizado pelas categorias de base do Botafogo eventualmente, segundo o clube carioca

O alojamento do estádio Caio Martins, na cidade de Niterói, no Rio de Janeiro, utilizado pelas categorias de base do Botafogo foi interditado pela Polícia Civil nesta quarta-feira (13), cinco dias após um incêndio ter atingido o Ninho do Urubu, centro de treinamento do Flamengo, e causado a morte de 10 atletas e deixar outros três feridos.

A interdição das dependências do clube alvinegro, aconteceu após denúncias de que o local não apresentava segurança, com problemas na estrutura e na fiação elétrica. Segundo a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente de Niterói, foi aberta investigação para apurar as denúncias.

Equipes da especializada foram ao estádio Caio Martins e constataram rachaduras nas paredes e fiações elétricas inadequadas. Em função disso, os agentes interditaram o alojamento para realização de perícia de engenharia. A Polícia Civil informou ainda que responsáveis pelo clube serão ouvidos.

Em nota, o Botafogo afirmou que o alojamento no Caio Martins é utilizado apenas eventualmente – em geral, os jogadores da base são encaminhados à sede de General Severiano, na zona sul do Rio.

“As acomodações de alojamento somente são utilizadas em casos especiais de atletas de fora do estado ou em vulnerabilidade social. Para atender essas eventualidades, hoje o clube possui um alojamento de pequeno porte com capacidade para até 16 atletas em General Severiano, além de instalações em Caio Martins utilizadas pontualmente pelas categorias menores, nas quais os jovens permanecem sob a supervisão de inspetores e são acompanhados de perto por uma assistente social”, informou o clube.

“O Botafogo possui, incluído em seu documento orientador de futebol de base, uma metodologia que prioriza a formação dos seus atletas junto à família. Acreditamos que os jovens, que já abrem mão de momentos importantes de suas vidas em busca do sonho de se tornar um jogador de futebol, necessitam permanecer o maior tempo possível em suas residências no amparo de seus familiares”, apontou, também na nota.

Com informações de Agência Estado

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