Após greve de jogadores do Fluminense, diretor admite: ‘Não temos uma solução’
Após perder a Taça Guanabara para o Vasco, no domingo (17), o Fluminense vive outra situação complicada. Os jogadores fizeram uma greve e não treinaram porque não estão recebendo salários. E o diretor de futebol do clube, Paulo Angioni, admitiu que por enquanto não há uma solução do problema.
Apesar de não saber como pagar os salários, Angioni acredita que os jogadores voltarão a treinar na quarta-feira (20): “se estamos devendo é porque não temos uma solução. Estamos buscando em um breve espaço de tempo. A ação dos jogadores foi um alerta para todos nós. E oi apenas hoje. Não quer dizer que continuarão fazendo isso. Amanhã, treinarão normalmente, mas hoje decidiram mostrar esta insatisfação não fazendo o treinamento. A gente fica triste, mas compreende”.
Os jogadores ainda não receberam o 13º do ano passado e nem o salário do mês de janeiro. A diretoria tricolor também não quitou uma premiação ainda da temporada passada e outra da Copa do Brasil, além de acumular dívidas pelos direitos de imagem de 2018 e deste ano.
De acordo com o dirigente, os jogadores se apresentaram ao clube pela manhã, se reuniram e até chegaram a realizar algumas atividades na academia, mas se recusaram a ir ao campo. Não houve qualquer discussão com a diretoria, apenas o comunicado da greve.
Apesar de reconhecer a urgência para a resolução da situação, Angioni garantiu que não fez qualquer promessa aos atletas: “não se deve fazer promessas. Eu não faço. No futebol, se trabalha com exatidão. Dizer que vai fazer alguma coisa sem ter a certeza de que fará, não se deve. Eu não fiz promessa.”
O elenco tricolor deve se reapresentar nesta quarta-feira e realizar o primeiro treino em campo para o próximo compromisso no calendário, diante do Bangu, sexta-feira, no Maracanã, pela estreia na Taça Rio.
Com Estadão Conteúdo
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