Após Uefa, Villar se demite da vice-presidência e do Conselho da Fifa

  • Por EFE
  • 27/07/2017 11h32
EFE Presidente da Federação Espanhola de Futebol está preso por conta de ação anticorrupção da FIFA

O presidente suspenso da Federação Espanhola de Futebol, Ángel María Villar, que permanece preso em decorrência de uma operação anticorrupção, enviou comunicado nesta quinta-feira (27) à Fifa, anunciando que deixa a vice-presidência e o Conselho da entidade.

Mais cedo, fontes dentro da Uefa revelaram à Agência Efe que, na última quarta-feira (26), o dirigente espanhol apresentou renúncia como vice-presidente e também como membro do Comitê Executivo da confederação continental “com efeito imediato”.

Villar, que chegou à presidência da Federação Espanhola em 1988, entrou no Comitê Executivo da Uefa em 1992 e desde 2002 ocupava uma das cinco vice-presidências, a primeira até o último dia 5 de abril, quando no 41º Congresso realizado em Helsinque o sueco Karl-Erik Nilsson lhe substituiu.

Nesta quinta-feira, fontes da Fifa confirmaram à Efe o envio de um comunicado, assinado pelo dirigente suspenso à federação internacional, que faz parte do antigo Comitê Executivo desde 1998, ano da primeira eleição do suíço Joseph Blatter, como presidente.

Quatro anos depois, Villar se tornou vice-presidente da entidade, além de ter passado a comandar a Comissão Jurídica. Posteriormente, também liderou o órgão responsável pelas arbitragens na entidade, função que ocupou até janeiro do ano passado, quando foi substituído pelo italiano Pierluigi Collina.

Em outubro de 2015, o espanhol foi nomeado responsável pelo Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2018, que acontecerá na Rússia, cargo extinto com a reforma interna aprovada após a eleição do suíço Gianni Infantino, atual presidente da Fifa.

Ángel María Villar, suspenso cautelarmente no último dia 25 pelo Conselho Superior de Esportes como presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) por um ano, ingressou na semana passada em prisão de Madri, de maneira provisória e sem fiança após o pedido da Procuradoria Anticorrupção por um possível prejuízo de milhões de euros aos cofres da entidade nacional.

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