Árbitro de vício
Adoraria falar do gol do cada vez melhor Lucas Paquetá com apenas 16 segundos, depois de seis toques na bola – o mais rápido gol rubro-negro desde 1971. Da boa atuação do clube carioca com apenas 10 a partir dos 12 do primeiro tempo. Das qualidades do Vitória que é bem armado por Vágner Mancini. Do jogo que foi bom – e não são muitas as partidas que foram nos últimos meses e que deverão ser no BR-18.
Mas tem como não falar da bola que explodiu no rosto de Everton Ribeiro sobre a linha de meta e a arbitragem comandada por Wagner Reway interpretou como mão na bola e ainda o expulsou por levar uma bolada na cara? Tem como não falar do impedimento latifundiário do Arão no segundo gol do Flamengo?
Tem como não lamentar o VAR que tão facilmente determinaria NESSES LANCES o que deveria ter sido feito?
Não quero saber SABENDO quem votou a favor do VAR ou contra. E não é mesmo o caso. O Flamengo pode e deve reclamar do primeiro lance absurdo tanto quanto o Vitória do segundo. O Flamengo também pelos erros sucessivos que o prejudicaram na Libertadores.
Apenas deplorar mais uma vez que os árbitros não ajudam e não se ajudam. O futebol brasileiro também faz de tudo para os prejudicar. Quem deveria defendê-los os ataca. Quem poderia não prejudicar só os detona (imprensa, cartolas, treinadores e atletas).
Fica mais difícil do que já é.
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