Assessor da presidência do Flu é preso em operação sobre ligação de clubes com organizadas
O assessor da presidência do Fluminense, Artur Mahmoud, foi preso na manhã desta segunda-feira (11) em nova fase da Operação Limpidus, que investiga os repasses de ingressos por parte de clubes do Rio de Janeiro a suas torcidas organizadas.
Mais duas pessoas também foram detidas. São elas: Leandro Schilling, da empresa Imply, responsável pela tecnologia utilizada nas catracas; e Alesson Galbão de Souza, presidente da torcida organizada Raça Fla.
A operação de hoje é a segunda fase da operação deflagrada há duas semanas pela DRCI (Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática”, ao lado do MP e do Juizado Especial do Torcedor.
São investigadas as relações dos quatro clubes grandes do Estado – Fluminense, Flamengo, Vasco e Botafogo – com suas torcidas organizadas, incluindo as banidas dos estádios pela Justiça. Mesmo com a punição, os líderes das organizadas recebiam ingressos das equipes e repassavam para cambistas.
A primeira fase foi realizada no dia 1º de dezembro, e o presidente do Flu, Pedro Abad, foi um dos alvos de condução coercitiva, assim como o vice de futebol do Vasco, Eurico Brandão, e o vice-presidente de estádios do Botafogo, Anderson Simões.
Na mesma ocasião foram presos três líderes de organizadas do Fluminense: Manuel de Oliveira Menezes (presidente da Young Flu), Luiz Carlos Torres Júnior, o Fila (vice-presidente da Young Flu), e Ricardo Alexandre Alves, o Pará (presidente da Força Flu).
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