Atlético-MG descarta Felipe Melo e revela receio com arbitragem diante Corinthians

  • Por Estadão Conteúdo
  • 01/08/2017 20h30 - Atualizado em 01/08/2017 21h02
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Cesar Greco / Palmeiras Felipe Melo foi afastado e não joga mais pelo Palmeiras

O superintendente de futebol do Atlético Mineiro, André Figueiredo, descartou nesta terça-feira (1º) qualquer interesse na contratação de Felipe Melo. No áudio vazado na noite de segunda-feira (31), o volante do Palmeiras afirmou, entre os ataques pessoais a Cuca, que inúmeros clubes teriam sondado sua contratação, como o Atlético Mineiro. Mas, questionado sobre o interesse, André Figueiredo foi lacônico: “O Atlético não procurou”.

O dirigente também garantiu que, apesar do noticiado pela imprensa, o São Paulo nunca avançou na contratação do lateral-direito Marcos Rocha. “Não teve nenhum contato oficial do São Paulo com o Atlético Mineiro”, explicou André Figueiredo. “O que sabemos em relação ao interesse veio de vocês (da imprensa), mas não houve nada oficial”.

André Figueiredo também falou sobre a sua preocupação com a arbitragem para o jogo desta quarta-feira contra o Corinthians, no Mineirão, em Belo Horizonte, pelo Brasileirão. As duas equipes tiveram gols mal anulados na última rodada da competição. E, para o superintendente, é preciso ter atenção redobrada com o gaúcho Anderson Daronco, que apitará o duelo.

“Nos últimos dois dias, ficamos preocupados com a superexposição do erro de arbitragem no jogo do Corinthians. Se falou depois do jogo, ontem (segunda-feira) e hoje (terça) de novo. Parece que a arbitragem não erra nunca e, se errou contra o Corinthians, deu essa superexposição”, reclamou o dirigente, preocupado com a “vitimização” do adversário.

“O erro contra o Corinthians foi bizarro e contra o Atlético teve essa mesma bizarrice. Mas se falou apenas do Corinthians. Essa é a nossa preocupação: do árbitro escutar dois dias seguidos falando ‘tadinho do Corinthians’. A gente não quer ser tadinho, mas apenas que a arbitragem chegue aqui e seja perfeita”, acrescentou.

Preocupado com a superexposição do erro, André Figueiredo comentou que o árbitro é um “ser humano” e está passível, como qualquer outro, de cometer equívocos. “Eles são seres humanos e são pressionados a cada instante. Eles têm apenas dois olhos e existem 35 câmeras fora para dizer onde ele errou”, complementou “O futebol está cada vez mais veloz, até as câmeras não conseguem pegar alguns lances, então o árbitro tem o direito de errar. Precisamos tirar essa pressão do árbitro”.

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