Barrios rejeita salário igual ao de Valdívia e Colo-Colo desiste de contratação
O presidente do Colo-Colo, Aníbal Mosa, encerrou as negociações para contratar o atacante paraguaio Lucas Barrios, depois de série de reuniões com representantes do ex-Palmeiras e Grêmio, que duraram até a noite desta sexta-feira (29).
Há dois dias, o jogador garantiu que o retorno ao clube que defendeu entre 2008 e 2009, e em que marcou 49 gols em 53 jogos, se dava porque o dirigente máximo “não o quer”.
No mesmo dia, Mosa embarcou para Buenos Aires, onde se encontrou com Pablo Morales, um dos representantes de Barrios. Segundo o jornal chileno El Mercúrip foi apresentada proposta de 62 milhões de pesos (R$ 333,4 mil) por mês.
O valor o colocaria na condição de mais bem pago da equipe, ao lado do meia chileno Jorge Valdívia, que tem a mesma remuneração. A pedida de Barrios, segundo a publicação, no entanto, foi de 87 milhões de pesos (R$ 467,9 mil) por mês.
Ainda conforme relata o El Mercúrio, o presidente respondeu que não havia possibilidade financeira para o clube arcar com a pedida salarial do vice-campeão mundial com o Grêmio.
“Ficamos com a tranquilidade de que fizemos tudo o que era possível. Lucas sempre terá as portas abertas no Colo-Colo. Ele e o representante disseram que não, portanto, temos que buscar outras opções”, afirmou Mosa, que descartou nova oferta ao atacante.
As notícias sobre o salário que Barrios receberia no Colo-Colo repercutiu no elenco, segundo o jornal. O veterano atacante chileno Esteban Paredes teria ficado insatisfeito e pedido aumento. Hoje, Barrios garantiu que a falta de acerto não foi motivada por dinheiro.
“Estava tudo preparado, ele deu a entender a todos do clube que viria para assinar. Queria, sim, me deixar exposto. Não foi uma discussão sobre finanças. Ele diz que não aconteceu porque eu pedi algo. Isso é totalmente falso”, garantiu o paraguaio.
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