Boca chega à Argentina em silêncio após vice; Macri admite estar abalado com derrota
Um dia depois da dolorosa derrota por 3 a 1 na decisão da Libertadores, para o arquirrival River Plate, o Boca Juniors desembarcou em Buenos Aires nesta segunda-feira (10). Os jogadores deixaram o Aeroporto Internacional de Ezeiza com semblante fechado e sem falar com a imprensa.
Apesar de todos os atletas do elenco terem chegado no mesmo voo, eles deixaram o aeroporto em grupos separados. Uma parte foi diretamente da pista para o ônibus, enquanto outros passaram pelo saguão. Entre eles, o lateral Buffarini, que explicou: “Temos a ordem de não falar”.
Ao contrário de seus companheiros, que foram rumo ao estádio La Bombonera, o volante Fernando Gago partiu diretamente para um hospital, para realizar exames após contundir-se na decisão. Momentos depois, o clube confirmou que ele sofreu uma ruptura no tendão de Aquiles direito.
Tristeza de Macri
Também nesta segunda, o presidente da Argentina, Mauricio Macri, admitiu estar chateado com o resultado da final da Libertadores. Ele recebeu um grupo de crianças no jardim da Quinta de Olivos, a residência presidencial em Buenos Aires. Quando um deles afirmou que sonha ser atacante como Darío Benedetto, autor do único gol do Boca na decisão, o presidente falou sobre a partida.
“Foi um gol bárbaro (o de Benedetto), mas não nos foi suficiente. Estamos todos abalados”, disse Macri, que foi presidente do Boca Juniors por 12 anos, entre 1995 e 2007.
Macri já havia se pronunciado sobre o resultado da partida de volta da final através do Twitter. O chefe de governo parabenizou os campeões, mas ressaltou que o futebol “sempre dá revanche”. Além disso, enalteceu o comportamento dos argentinos que estiveram em Madri para o jogo, em contraposição ao dos barras bravas que, com seus atos de violência, levaram o superclássico para fora do país.
*Com Estadão Conteúdo e EFE
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