Brasil retira a candidatura para sediar a Copa do Mundo Feminina de 2023

  • Por Jovem Pan
  • 08/06/2020 19h04 - Atualizado em 08/06/2020 19h05
IAN LANGSDON / EFE Rapinoe e Morgan comemoram vitória dos EUA na Copa do Mundo feminina Megan Rapinoe e Alex Morgan, destaques da seleção americana, vencedora do Mundial Feminino em 2019

A CBF decidiu retirar a candidatura do Brasil à sede da Copa do Mundo Feminina da Fifa 2023. Segundo a entidade máxima do futebol brasileiro, a decisão foi tomada após a análise de “uma combinação de fatores”.

A Fifa considerou que as garantias apresentadas pelo Governo Federal para a realização do evento não foram suficientes, e, em nota, a CBF afirmou que o cenário de austeridade econômica e fiscal, influenciado pela pandemia da covid-19 impede que o país ceda às exigências da entidade.

Além disso, a entidade brasileira lembrou que foram realizados eventos de grande porte no país nos últimos anos, que não foram levados em conta na hora de avaliar a capacidade de entrega do país.

“Sendo assim, a CBF decidiu retirar a candidatura brasileira e apoiar a Colômbia na disputa para a sede da Copa do Mundo Feminina FIFA 2023. Desta forma, a CONMEBOL se apresenta com uma candidatura única, aumentando as chances sul-americanas na votação, além de reforçar a unidade que marca a atual gestão da entidade.”, diz o comunicado.

A Fifa anunciará o país-sede no próximo dia 25, após uma reunião do Conselho da Entidade. Com a saída do Brasil, Colômbia, Japão e Austrália/Nova Zelândia ficam no páreo.

O Mundial Feminino é uma competição estratégica para a Fifa, que se surpreendeu com os números da última edição, em 2019, e o crescente interesse na modalidade. Será a primeira edição da Copa do Mundo com 32 seleções.

Em 2019, os Estados Unidos ficaram com o título, e o Brasil caiu nas oitavas-de-final para a França, dona da casa.

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