Conmebol critica Messi: ‘Inaceitável fazer acusações infundadas’

  • Por Jovem Pan
  • 07/07/2019 08h58
EFE/Sebastião Moreira Messi foi expulso do último jogo da Argentina pela Copa América, nesse sábado (6)

A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) classificou como “acusações infundadas” e “inaceitáveis” as declarações de Lionel Messi nas quais acusa o órgão de corrupto e de não permitir que a seleção argentina chegasse à final da Copa América.

Horas depois da decisão do terceiro lugar, nesse sábado (6), em São Paulo, que deu a medalha de bronze à Argentina, a Conmebol emitiu um comunicado no qual, sem citar de forma expressa Messi, diz que é “inaceitável” lançar o que considera “acusações infundadas, que faltam à verdade”.

“No futebol, às vezes se ganha e às vezes se perde e um pilar fundamental do fair play é aceitar os resultados com lealdade e respeito. O mesmo vai para as decisões arbitrais, que são humanas e sempre serão imperfeitas”, afirma o comunicado.

“É inaceitável que, por causa de incidentes próprios da competição, onde participaram 12 seleções, todas em igualdade de condições, sejam feitas acusações infundadas que faltam com a verdade e põem em xeque a integridade da Copa América”, prossegue o comunicado.

Revolta de Messi

Messi foi expulso aos 37 minutos da partida pelo terceiro lugar da competição, contra o Chile, por causa de um desentendimento com Gary Medel. O atacante não foi à cerimônia da entrega da medalha após o jogo “para não participar da corrupção”, segundo disse depois aos jornalistas.

“Não fui por tudo um pouco. Acho que nós não temos que fazer parte dessa corrupção, da falta de respeito conosco durante esta copa”, afirmou Messi.

O capitão argentino, que após ser eliminado pela seleção brasileira na semifinal, na terça-feira (2), afirmou que “o Brasil manda muito na Conmebol”, também colocou em dúvida a limpeza da final deste domingo (7) entre Brasil e Peru.

O jogador do Barcelona afirmou que os donos da casa são favoritos. “Eu acho que não há dúvida. Infelizmente, acredito que está mais para o Brasil. Tomara o VAR e os árbitros não tenham nada a ver nesta final e que o Peru possa competir, porque tem equipe para fazê-lo, mas vejo isso difícil”, disse.

*Com EFE

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