Diego Souza? Chelsea? Cássio surpreende ao eleger melhor momento no Corinthians

Jales Valquer/FotoArena/Estadão Conteúdo Cássio é o terceiro goleiro que mais vestiu a camisa do Corinthians na história

Esqueça o chute de Diego Souza, cara a cara, nas quartas de final da Libertadores. E também as espetaculares defesas contra o Chelsea, na decisão do Mundial de Clubes. Cássio surpreendeu ao eleger o seu melhor momento em mais de seis anos de Corinthians.

“É difícil, mas, se for para escolher só um, eu acho que foi o meu primeiro jogo, contra o Emelec”, revelou, em entrevista exclusiva ao repórter André Ranieri, da Rádio Jovem Pan.

O jogo em questão foi válido pelas oitavas de final da Libertadores de 2012 – a mesma em que Cássio parou Diego Souza e que o fez o goleiro se credenciar para ser eleito o melhor jogador do Mundial.

Na ocasião, Cássio, um desconhecido que acabava de chegar do PSV Eindhoven, tinha um verdadeiro “abacaxi” para descascar: precisava substituir o criticado Júlio Cesar, vilão na eliminação para a Ponte Preta no Campeonato Paulista, justamente no momento mais conturbado da temporada.

Contestado, Cássio foi promovido a titular e, apesar da enorme pressão, agigantou-se diante de um bombardeio no Equador. O jogo terminou empatado por 0 a 0, e, na volta, em São Paulo, o Corinthians se classificou. Terminaria a competição com o inédito título.

“Eu me lembro que, quando a gente foi para o jogo contra o Emelec, muitas pessoas questionavam se eu daria conta do recado. Naquela época, o sonho de todo corintiano era ganhar a Libertadores, e testar um goleiro numa situação daquelas era difícil. Mas eu me senti muito seguro. Todos me deram muito suporte. Os jogadores, o treinador… Isso me deixou muito confiante”.

Desde a partida contra o Emelec, em 2 de maio de 2012, Cássio se firmou como titular e um dos principais ídolos da história do Corinthians. É o terceiro goleiro que mais vestiu a camisa alvinegra na história (348 jogos) e o que mais foi campeão. Em seis anos de clube, conquistou três títulos paulistas, dois brasileiros, um da Libertadores, um mundial, e um da Recopa.