Do desmanche ao ataque inexpressivo: quatro motivos que impediram o título do Corinthians
Sobrou vontade, mas faltou qualidade ao Corinthians na final da Copa do Brasil, diante do Cruzeiro. O time comandado por Jair Ventura não conseguiu reverter a vantagem conquistada pelos mineiros na partida de ida – 1 a 0, e voltou a ser derrotado em Itaquera, dessa vez por 2 a 1. O resultado impediu que o Timão garantisse uma vaga na próxima Libertadores da América e embolsasse R$ 50 milhões em premiação.
A Jovem Pan apresenta quatro problemas que impediram a conquista do título pelo Corinthians:
Troca de treinadores
O Corinthians iniciou a disputa da Copa do Brasil com Fábio Carille no comando da equipe. Depois da classificação nas oitavas de final, o treinador trocou o time alvinegro pelo futebol árabe. Osmar Loss assumiu o comando da equipe e conseguiu passar pela Chapecoense nas quartas de final. Na semi, o técnico já era Jair Ventura, que ajudou o Timão a se classificar para à decisão, mas não foi capaz de conquistar o título.
Desmanche do time
Na estreia na Copa do Brasil, diante do Vitória, o Corinthians jogou com Cássio, Fagner, Henrique, Balbuena, Sidcley, Ralf, Maycon, Jadson, Rodriguinho, Clayson e Romero. Desses 11 jogadores, somente sete participaram da decisão contra o Cruzeiro. Os demais foram negociados ao longo da competição e a diretoria não conseguiu repor à altura. Um desmanche que custou caro ao Timão.
Ataque inexpressivo
Em oito jogos disputados na Copa do Brasil, o Corinthians marcou apenas oito gols. Número baixo para quem buscava o título e que evidência um dos maiores problemas do time alvinegro: o ataque. Dos quatro atacantes do elenco, somente Ángel Romero (três vezes) balançou as redes. Os demais gols foram marcados pelo volante Maycon, pelos meias Jadson (duas vezes) e Pedrinho, e pelo lateral-esquerdo Danilo Avelar.
Falta de opções no banco
Se não bastasse perder jogadores importantes ao longo da Copa do Brasil e não repor, outro problema enfrentado pelo Corinthians foi a falta de opções no banco de reservas. Tanto Fábio Carille, quanto Osmar Loss e Jair Ventura, não tinham peças para alterar o esquema tático da equipe antes e durante das partidas. Muitas substituições feitas foram obvias e previsíveis, que pouco mudaram o panorama dos jogos.
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