Dos empréstimos ao “reinado”: gols mostram segredo do sucesso de Rodriguinho no Corinthians
Rodriguinho chegou ao Corinthians discretamente em 2013 e demorou a ter sucesso. Foi emprestado duas vezes e, quando voltou, começou a evoluir aos poucos. Atualmente ele é um dos melhores jogadores do País, passou a ser chamado de “Reidriguinho” pela torcida e mostrou o porquê disso na vitória deste domingo (15), na estreia do Campeonato Brasileiro. E o segredo para o sucesso é simples: basta analisar os lances dele para perceber que essa evolução aconteceu com dedicação e treinos.
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— Corinthians (@Corinthians) 16 de abril de 2018
Rodriguinho se destacou pelo América-MG em 2013 e foi contratado no segundo semestre. Jogou apenas 8 vezes e só foi titular em uma oportunidade. No ano seguinte, teve oportunidades de começar jogando mais vezes, mas não aproveitou. Então, em abril de 2014, já foi emprestado ao Grêmio. Antes, por pouco não foi negociado em definitivo com o Fluminense.
No Grêmio, treinado por Luiz Felipe Scolari, ele também não foi bem. Disputou apenas 12 jogos e saiu muito antes do previsto – assinou contrato válido por um ano, mas foi emprestado ao Al Sharjah após ficar apenas seis meses. Rodriguinho permaneceu nos Emirados Árabes Unidos até junho de 2015.
Sob comando de Tite, Rodriguinho começou a evoluir. Não virou titular imediatamente, mas foi importante na reta final do título do Campeonato Brasileiro de 2015. O ano de afirmação dele foi em 2016, quando passou a ser titular absoluto. Mas naquele momento Rodriguinho ainda jogava mais recuado que atualmente.
A partir de 2017 o corintiano passou a atuar como um meia mais avançado e para isso precisou evoluir em alguns fundamentos. Conseguiu melhorar a ponto de ser convocado para Seleção Brasileira. O poder de finalização aumentou, inclusive com as duas pernas – basta observar que ele fez gols de perna esquerda recentemente, contra Palmeiras e Fluminense.
O posicionamento e o cabeceio também melhoraram. Rodriguinho inclusive detalhou como evoluiu nesse quesito: “tem muito a ver com treino. Não era um fundamento que eu ia bem. Treinei bastante. Primeiro veio pela competitividade de disputar as bolas no centro do campo. Tive que aprender a subir bem. Não é por acaso que estou fazendo gol de cabeça. Eu treinei muito”, destacou ele, que fez gols de cabeça contra São Paulo e Fluminense.
Agora a característica que Rodriguinho não pode perder é a humildade. E pelo menos no discurso parece que ele sabe disso: “não sou protagonista, e sim apenas mais um atleta que está fazendo seu trabalho da melhor maneira possível. Divido os méritos com meus companheiros”, afirmou, logo após decidir o jogo contra o Fluminense.
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