Paulo André explica ação contra o Corinthians e rebate críticas: ‘É uma grande sacanagem’
Paulo André voltou a se explicar sobre a briga judicial com o Corinthians. Através de suas redes sociais, no último domingo (17), o ex-zagueiro e hoje diretor de futebol do Athletico Paranaense disse que em seu acordo não há cobranças por trabalho aos domingos e adicionais noturnos.
“Não! Isso é uma grande sacanagem. E eu sei muito bem quem está por trás dessa mentira tentando me colocar contra a torcida e a opinião pública. O jogo de futebol acontece também aos domingos, qualquer um sabe disso. O pedido de descanso semanal remunerado não tinha nada a ver com jogar às quartas-feiras à noite ou aos domingos. O descanso semanal é um direito de todo trabalhador e pode ser dado em qualquer outro dia da semana – segunda, terça quarta, etc… Mas por causa do calendário de futebol no Brasil, ele é difícil de ser dado, o que não quer dizer que não precisa ser dado, pago ou ajustado dentro da especificidade da função de atleta de futebol”, escreveu.
O Corinthians perdeu o processo e foi condenado a pagar R$ 1,2 milhão ao ex-zagueiro. Após acordo, no entanto, ficou decidido que o clube terá de desembolsar R$ 750 mil, divididos em 15 parcelas, até maio do ano que vem.
“Nunca processei o Corinthians por adicional noturno, hora extra ou por jogar aos domingos. O processo é público, qualquer um pode acessar… Em 2019 eu abri mão do processo e fiz um acordo com o clube exatamente por reconhecer que um dos pedidos, do descanso semanal remunerado, foi um erro da minha parte. Errei, assumi e fui até o Parque São Jorge fazer um acordo”, escreveu o ex-zagueiro. “Esse é o único fato novo de 2014 para cá, eu assumi um erro e o corrigi em dezembro de 2019 ao fazer um acordo com o Corinthians. Qualquer coisa diferente disso, não acredite – disse o ex-jogador”, continuou.
Multicampeão pelo Corinthians, Paulo André virou alvo de parte da torcida após o presidente Andrés Sánchez avisar à CBF, FPF e Rede Globo que o time alvinegro não entraria mais em campo nessas ocasiões. Quando ao assunto, o ex-jogador tratou de cutucar o mandatário.
” O presidente deve fazer o que ele acredita ser melhor para o clube. Se ele de fato acredita que a Lei ou a jurisprudência colocam o clube em risco, poderia ter usado seus 4 anos de mandato como Deputado Federal ou seus últimos 3 anos de mandato como presidente para liderar e construir caminhos que protejam e/ou desenvolvam os interesses do clube e da indústria do futebol”, declarou.
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