Preso com mais de R$ 8 mil, ex-meia Piá é investigado por outros 8 furtos

  • Por Jovem Pan
  • 24/05/2020 15h03
Montagem sobre fotos/Guarda Municipal de Cordeirópolis Piá (de camiseta de manga curta, à esquerda), foi preso em flagrante no último sábado, no interior de São Paulo

Preso em flagrante no interior de São Paulo após furtar pela quarta vez caixas eletrônicos de uma agência bancária, o ex-jogador Piá, que teve passagens por times como Ponte Preta, Santos e Corinthians, está sendo investigado por envolvimento em pelo menos outros oito furtos do mesmo tipo nos estados de São Paulo e Minas Gerais.

Piá vinha sendo monitorado há alguns dias pelo sistema de câmeras de Cordeirópolis-SP, cidade na qual foi preso no último sábado (23), e acabou detido, ao lado de um outro homem, com um dispositivo usado pra retirar envelopes de depósitos de caixas eletrônicos, R$ 140 em dinheiro e um cheque no valor de R$ 8,3 mil.

Segundo o boletim de ocorrência da Polícia Civil, o ex-meio-campista já era investigado pela polícia por fazer parte de uma organização criminosa de furtos qualificados a agências bancárias. De acordo com o B.O., o grupo sempre age do mesmo modo, usando um artefato artesanal que “pesca” os envelopes de depósitos bancários de dentro dos caixas eletrônicos, e é suspeito de envolvimento em pelo menos oito furtos ou tentativas de furto em agências de Santa Gertrudes (SP), Valinhos (SP), Vinhedo (SP), Nova Odessa (SP), Campinas (SP) e Pouso Alegre (MG).

Piá e o outro homem foram presos em flagrante e podem responder por furto qualificado. Eles prestaram depoimento na delegacia de Cordeirópolis-SP e foram transferidos para Limeira-SP, onde passaram a noite em uma unidade prisional.

Histórico problemático

Esta foi a quarta vez que Piá acabou detido pelo mesmo tipo de crime. As outras detenções ocorreram entre 2014 e 2015, e, na última delas, o ex-jogador chegou a ficar na cadeia por oito meses.

Piá também já se envolveu em casos policiais por outros motivos. Em julho de 1999, por exemplo, quando ainda era atleta da Ponte Preta, foi indiciado como coautor do assassinato de um mecânico, em uma lanchonete de Limeira. A acusação era de que Piá havia ordenado que um primo pegasse o revólver no seu carro e atirasse na vítima. Na ocasião, no entanto, o então jogador foi absolvido.

Além desse caso, Piá também teve passagens pela polícia por porte de drogas e armas e falta de pagamento de pensão.

Piá durante treino pelo Corinthians

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