Del Nero diz que se precipitou e árbitro de vídeo deve ficar para 2018

  • Por Estadão Conteúdo
  • 20/10/2017 13h11
Rafael Ribeiro / CBF Marco Polo Del Nero é ex-presidente da CBF e está suspenso do futebol Del Nero admitiu que está satisfeito com o nível de arbitragem no Brasileirão

O presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, admitiu nesta sexta-feira (20) que se precipitou ao tentar acelerar o processo de inclusão do árbitro de vídeo no Campeonato Brasileiro, e deu a entender que a adoção do sistema ficará mesmo para o torneio nacional do próximo ano. Segundo o dirigente, que se disse satisfeito com a arbitragem brasileira, “problemas técnicos” estão impedindo o uso do recurso de vídeo ainda neste ano. “Está ficando difícil”.

“Eu determinei naquela oportunidade (logo após a 24ª rodada do Brasileirão) que fosse na primeira rodada (25ª), mas eu sou leigo. Depois a gente vai buscar os técnicos, o Sergio Correa (coordenador do projeto de árbitro de vídeo), o pessoal da Fifa, da Conmebol, buscando o melhor resultado”, disse Del Nero.

“Não podemos ser levianos e fazer alguma coisa que possa acarretar prejuízo pra alguém. Nós queremos que numa rodada, que tem dez jogos, seja igual para todos. Eu não posso privilegiar, estar perfeito num e mais ou menos no outro. Não pode, tem que ser igual para todos. Em cima disso, os técnicos é que vão dizer alguma coisa. Só que está se chegando muito próximo de tudo. Eu não acho muito legal fazer nas três últimas rodadas. Eu queria nas dez antes, nas 15. Temos que analisar, se houver uma distância muito grande do líder talvez a gente possa fazer, o rebaixamento é importante. São coisas que temos que ter muito cuidado pra não errar”, pontuou o cartola.

Apesar de ter pedido pessoalmente a inclusão do árbitro de vídeo, Del Nero afirmou nesta sexta-feira que está satisfeito com o nível de arbitragem no Brasileirão. “Estou. Se você for analisar em relação ao ano passado, vai ver que ela está melhor, está mais preparada”, considerou.

“Em relação ao ano passado, tem uma evolução. Todos os membros da Comissão de Arbitragem vivem no Rio de Janeiro, moram no Rio de Janeiro. Eles chegam aqui 9h e trabalham até 21h. É alguma coisa nova que a gente conseguiu, todos aqui estudando arbitragem, dando o seu melhor. É muito difícil a arbitragem, mas nós melhoramos muito. A própria Conmebol melhorou”, concluiu o presidente da CBF.

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