Dorival revela bastidor do “sumiço” de Cueva: “ninguém passou a mão na cabeça”

  • Por Estadão Conteúdo
  • 20/11/2017 09h00
Érico Leonan / São Paulo Érico Leonan / São Paulo Cueva acabou ficando de fora da partida contra o Botafogo

O técnico do São Paulo, Dorival Junior, disse que confia na diretoria tricolor sobre a decisão de punir ou não o peruano Cueva, que se atrasou para a reapresentação do time depois de voltar da repescagem das Eliminatórias da Copa do Mundo. O meia deveria ter participado do treino de sábado, o último antes do duelo contra o Botafogo, mas não chegou a tempo.

Ele chegou a ficar fora da lista de relacionados para o jogo contra os cariocas, mas foi acionado de última hora. Ficou no banco e substituiu Lucas Fernandes no segundo tempo da partida que terminou empatada por 0 a 0 – a combinação de resultados acabou com as chances de rebaixamento da equipe paulista.

“Houve um atraso, sim. Ele chegou depois das 6h da manhã, foi direto para o CT e descansou praticamente o tempo todo até momentos antes da partida. Não tinha como escalá-lo. Mas ninguém passou a mão na cabeça de ninguém. A diretoria vai saber como conduzir e vai resolver essa situação internamente, sem alarde”, disse o técnico.

Dorival ainda comentou a opção de ter colocado o peruano apenas no segundo tempo de jogo – ele era visto como peça-chave para o jogo contra o Botafogo, já que o São Paulo estava sem seu capitão, Hernanes.

“Era muito arriscado colocá-lo para começar jogando. Risco de uma lesão muito séria. Aproveitamos ele da melhor forma, quando vimos o Botafogo caindo de rendimento. Não poderia ter sido diferente para um atleta que viajou uma madrugada inteira e não teve tempo para se recuperar.”

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